Pesquisa revela: cultivo do dendê em pequena escala preserva ecossistema florestal
Autor principal: | |
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Publicado em: |
2002
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Avaliação da influência do cultivo do dendê numa área que sofreu desmatamento e posterior manejo agrícola. |
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As conclusões da pesquisa mostram que plantar dendê em áreas já desmatadas da Amazônia é uma atividade que não causa danos à floresta circunstante. O dado mais relevante é que o dendê não prejudica a biodiversidade vegetal. Isso significa que o dendê é uma opção econômica compatível com o desenvolvimento sustentável.
O potencial de áreas degradadas na Amazônia, que podem ser usadas para cultivo de dendê, é expressivo. Além disso, as raízes do dendezeiro podem associar-se a plantas leguminosas, aproveitando espaços intercalados, e ampliando ainda mais o interesse econômico de sua cultura.
Outros pontos relevantes são que o dendezeiro é uma espécie tropical e que é a mais produtiva de todas as plantas oleaginosas (gerando de 4 a 6 toneladas de óleo ao ano por hectare cultivado). O óleo tem amplo uso nas indústrias de alimentos, farmacêutica e química, além de potencial como fonte alternativa de energia, podendo substituir o diesel. A vida útil do dendezeiro é longa, podendo cada planta render por cerca de 25 anos. E sendo espécie perene, que ocorre ao longo de todo o ano, demanda uso intensivo e contínuo de mão de obra, ajudando assim a fixar o homem no campo. Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias) dentro do Distrito Agropecuário da Superintendência da Zona Franca de Manaus, no Amazonas, nas proximidades do rio Urubu, avaliaram a influência do manejo da cultura do dendê nos diversos ecossistemas numa área que sofreu desmatamento e posterior manejo agrícola. A meta do estudo é avaliar a situação da biodiversidade vegetal de ambientes florestais alterados pela ação humana e verificar se existem culturas – como a do dendê – que possam aproveitar de forma sustentável as áreas descaracterizadas sem provocar mais degradação ambiental no ecossistema. 00060_1.jpg 00060_2.jpg 00060_3.jpg 00060_4.jpg 00060_5.jpg 00060_6.jpg O primeiro passo da pesquisa é a realização de levantamentos da flora da área desmatada e manejada, distinguindo as plantas originais da floresta (vegetação primária) das espécies que se desenvolveram após modificações causadas pelo homem (vegetação secundária). O material coletado é incorporado ao Herbário de Referência da Amazônia, mantido pelo INPA. A seguir estima-se a biomassa da floresta secundária e avalia-se a sustentabilidade do dendê experimentando diversos sistemas de preparo do solo, irrigação e fluxo de gás carbônico. A fauna de invertebrados, que tem interações relevantes com as espécies vegetais, também é avaliada. Outro estudo necessário é o do “efeito de borda” na área pesquisada, isto é, o efeito causado na floresta pela abertura de clareiras, picadas e outros pontos desmatados. |
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Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil |
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253782023-09-22T18:34:28Z1[CeS] Textos de divulgação Pesquisa revela: cultivo do dendê em pequena escala preserva ecossistema florestal Ires de Paula Miranda Preservação Amazonas Dendê Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil 2002-12-09 CAPA.jpg vignette : https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/6191dea06b406e9b02a9ce397b49d4cd7f4dbf79.jpg As conclusões da pesquisa mostram que plantar dendê em áreas já desmatadas da Amazônia é uma atividade que não causa danos à floresta circunstante. O dado mais relevante é que o dendê não prejudica a biodiversidade vegetal. Isso significa que o dendê é uma opção econômica compatível com o desenvolvimento sustentável. O potencial de áreas degradadas na Amazônia, que podem ser usadas para cultivo de dendê, é expressivo. Além disso, as raízes do dendezeiro podem associar-se a plantas leguminosas, aproveitando espaços intercalados, e ampliando ainda mais o interesse econômico de sua cultura. Outros pontos relevantes são que o dendezeiro é uma espécie tropical e que é a mais produtiva de todas as plantas oleaginosas (gerando de 4 a 6 toneladas de óleo ao ano por hectare cultivado). O óleo tem amplo uso nas indústrias de alimentos, farmacêutica e química, além de potencial como fonte alternativa de energia, podendo substituir o diesel. A vida útil do dendezeiro é longa, podendo cada planta render por cerca de 25 anos. E sendo espécie perene, que ocorre ao longo de todo o ano, demanda uso intensivo e contínuo de mão de obra, ajudando assim a fixar o homem no campo. Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias) dentro do Distrito Agropecuário da Superintendência da Zona Franca de Manaus, no Amazonas, nas proximidades do rio Urubu, avaliaram a influência do manejo da cultura do dendê nos diversos ecossistemas numa área que sofreu desmatamento e posterior manejo agrícola. A meta do estudo é avaliar a situação da biodiversidade vegetal de ambientes florestais alterados pela ação humana e verificar se existem culturas – como a do dendê – que possam aproveitar de forma sustentável as áreas descaracterizadas sem provocar mais degradação ambiental no ecossistema. 00060_1.jpg 00060_2.jpg 00060_3.jpg 00060_4.jpg 00060_5.jpg 00060_6.jpg O primeiro passo da pesquisa é a realização de levantamentos da flora da área desmatada e manejada, distinguindo as plantas originais da floresta (vegetação primária) das espécies que se desenvolveram após modificações causadas pelo homem (vegetação secundária). O material coletado é incorporado ao Herbário de Referência da Amazônia, mantido pelo INPA. A seguir estima-se a biomassa da floresta secundária e avalia-se a sustentabilidade do dendê experimentando diversos sistemas de preparo do solo, irrigação e fluxo de gás carbônico. A fauna de invertebrados, que tem interações relevantes com as espécies vegetais, também é avaliada. Outro estudo necessário é o do “efeito de borda” na área pesquisada, isto é, o efeito causado na floresta pela abertura de clareiras, picadas e outros pontos desmatados. Caracterização dos ecossistemas florestais e de áreas manejadas com cultivo de dendê Avaliação da influência do cultivo do dendê numa área que sofreu desmatamento e posterior manejo agrícola. 2002-12-09 https://docs.ufpr.br/~aanjos/CE074/artigos/confund%206.pdf Ciências Agrárias O primeiro passo da pesquisa é a realização de levantamentos da flora da área desmatada e manejada, distinguindo as plantas originais da floresta (vegetação primária) das espécies que se desenvolveram após modificações causadas pelo homem (vegetação secundária). O material coletado é incorporado ao Herbário de Referência da Amazônia, mantido pelo INPA. A seguir estima-se a biomassa da floresta secundária e avalia-se a sustentabilidade do dendê experimentando diversos sistemas de preparo do solo, irrigação e fluxo de gás carbônico. A fauna de invertebrados, que tem interações relevantes com as espécies vegetais, também é avaliada. Outro estudo necessário é o do “efeito de borda” na área pesquisada, isto é, o efeito causado na floresta pela abertura de clareiras, picadas e outros pontos desmatados. https://repositorio.canalciencia.ibict.br/api/items/25378 https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/6191dea06b406e9b02a9ce397b49d4cd7f4dbf79.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/6908f1ff0ef823dddf7f3f573781096eb914962e.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/154012c0d6a7107aac8549502c01c47b1cae0e44.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/a43d4ceb0c2d253cdc327ae2a01beffabadc0617.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/d630802d2e71e74c9c8b42335ee79e549627c5dd.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/67e2ee4716b0d8b936dc555ab56e028b5151c829.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/936b1afb3d063f96efc70c4a923266c66eaecde6.jpg |