Pesquisa revela: cultivo do dendê em pequena escala preserva ecossistema florestal

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Autor principal: Ires de Paula Miranda
Formato: Online
Publicado em: 2002
Assuntos:
Acesso em linha:https://canalciencia.ibict.br/ciencia-em-sintese/artigo?item_id=25378
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abstract Avaliação da influência do cultivo do dendê numa área que sofreu desmatamento e posterior manejo agrícola.
coverage As conclusões da pesquisa mostram que plantar dendê em áreas já desmatadas da Amazônia é uma atividade que não causa danos à floresta circunstante. O dado mais relevante é que o dendê não prejudica a biodiversidade vegetal. Isso significa que o dendê é uma opção econômica compatível com o desenvolvimento sustentável. O potencial de áreas degradadas na Amazônia, que podem ser usadas para cultivo de dendê, é expressivo. Além disso, as raízes do dendezeiro podem associar-se a plantas leguminosas, aproveitando espaços intercalados, e ampliando ainda mais o interesse econômico de sua cultura. Outros pontos relevantes são que o dendezeiro é uma espécie tropical e que é a mais produtiva de todas as plantas oleaginosas (gerando de 4 a 6 toneladas de óleo ao ano por hectare cultivado). O óleo tem amplo uso nas indústrias de alimentos, farmacêutica e química, além de potencial como fonte alternativa de energia, podendo substituir o diesel. A vida útil do dendezeiro é longa, podendo cada planta render por cerca de 25 anos. E sendo espécie perene, que ocorre ao longo de todo o ano, demanda uso intensivo e contínuo de mão de obra, ajudando assim a fixar o homem no campo.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias) dentro do Distrito Agropecuário da Superintendência da Zona Franca de Manaus, no Amazonas, nas proximidades do rio Urubu, avaliaram a influência do manejo da cultura do dendê nos diversos ecossistemas numa área que sofreu desmatamento e posterior manejo agrícola. A meta do estudo é avaliar a situação da biodiversidade vegetal de ambientes florestais alterados pela ação humana e verificar se existem culturas – como a do dendê – que possam aproveitar de forma sustentável as áreas descaracterizadas sem provocar mais degradação ambiental no ecossistema.
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O primeiro passo da pesquisa é a realização de levantamentos da flora da área desmatada e manejada, distinguindo as plantas originais da floresta (vegetação primária) das espécies que se desenvolveram após modificações causadas pelo homem (vegetação secundária). O material coletado é incorporado ao Herbário de Referência da Amazônia, mantido pelo INPA. A seguir estima-se a biomassa da floresta secundária e avalia-se a sustentabilidade do dendê experimentando diversos sistemas de preparo do solo, irrigação e fluxo de gás carbônico. A fauna de invertebrados, que tem interações relevantes com as espécies vegetais, também é avaliada. Outro estudo necessário é o do “efeito de borda” na área pesquisada, isto é, o efeito causado na floresta pela abertura de clareiras, picadas e outros pontos desmatados.
institution Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil
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