Parasitos em hortaliças folhosas vendidas em supermercados e feiras livres Taguatinga - DF
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2024
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As doenças parasitárias são bastante comuns e elas podem acarretar sérios impactos à saúde das pessoas, especialmente àquelas que habitam regiões consideradas pobres. Uma das questões mais preocupantes e alarmantes para a saúde pública no cotidiano são as doenças transmitidas por alimentos. Os pesquisadores buscaram, com este estudo, avaliar a contaminação de hortaliças comercializadas em supermercados e nas feiras de produtores rurais de Taguatinga - DF. |
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Os resultados da pesquisa mostraram que 100% das amostras de alface e agrião vendidas em supermercados e feiras livres de Taguatinga DF, estavam contaminadas com vários patógenos. Ou seja, todas as trinta amostras analisadas estavam contaminadas, sendo que seis delas continham amebas que não causam doenças, já nas outras vinte e quatro foram encontradas parasitas que causam danos à saúde. As análises das amostras de alface mostraram a presença de diversos parasitas como, por exemplo; ácaros, ovos e trofozoítos, enquanto que as de agrião mostram uma quantidade maior de microrganismos parasitários, tais como: protozoários, fungos, algas e bactérias, incluindo-se as larvas se comparadas às de alface. Além desses, também foram encontradas nas folhas de agrião e alface amebas inofensivas que habitam o intestino grosso de seres humanos: porcos, cães, gatos, roedores, entre outros animais.
A forma como foram cultivadas, cuidadas e manuseadas as hortaliças podem constituir o fator primordial que resultou no surgimento de elevado número dos patógenos que possam afetar a saúde humana, ficou evidente no estudo que as folhas de agrião são as mais afetadas pelos parasitas, sendo a densa folhagem um fator fundamental para essa contaminação. Levando-se em consideração que algumas dessas espécies são nocivas ao homem, a presença de parasitas em todos os vegetais analisados, indica perigo se os mesmos forem consumidos sem higienização e cuidados durante o preparo. Realça-se ainda, neste estudo, a necessidade de se reforçar a importância de medidas de segurança quando do consumo desses alimentos, tendo em vista que algumas espécies são prejudiciais à saúde dos seus hospedeiros.
Vale lembrar que as infecções intestinais provenientes de protozoários são classificadas como a terceira principal causa de óbito em uma escala mundial, ocasionando mais de cem mil mortes por ano. Dessa forma, torna-se imperativo a elaboração de políticas públicas que otimizem a prevenção das infecções parasitárias, favorecendo a saúde pública e atendendo aos princípios da Prevenção e Promoção da Saúde, visando contribuir para a erradicação das Doenças Tropicais Negligenciadas. Diante desse cenário, é notável a necessidade de se realizar mais pesquisas nesse campo, avaliando-se a presença de formas parasitárias em vegetais. Figura 6 No campo científico da Parasitologia (especialidade da biologia que estuda os parasitas) é amplamente conhecida a relação direta entre parasitas e seus hospedeiros, pois aqueles recorrem aos hospedeiros para se alimentarem. Desta relação podem-se gerar doenças cujo nível de risco e prejuízo dependerão principalmente do tipo de parasita e de seu ciclo de vida. As doenças parasitárias são bastante comuns e, atualmente, elas afetam quase metade da população do planeta. Embora, na maioria dos casos, a gravidade não seja extrema, elas podem acarretar sérios impactos à saúde das pessoas, especialmente àquelas que habitam regiões consideradas pobres. Em nações subdesenvolvidas as pessoas sofrem mais com tais doenças por estas serem constantemente negligenciadas. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), é para que se inclua o consumo dos vegetais na dieta dos indivíduos, tanto no Brasil quanto em outros países, devido ao elevado valor nutricional que oferecem, e assim intensificar o cultivo dos vegetais ditos “orgânicos”. Entretanto, a forma de produção dos vegetais consegue torná-los suscetíveis à contaminação parasitária. Isso porque a água utilizada na irrigação pode conter fezes devido às condições de cultivo, uma vez que, os animais presentes nos ambientes deixam fezes próximos às plantações, e o uso de adubo orgânico proveniente dessas fezes e matérias em decomposição aumentam o risco de surgimento dos parasitas nas plantações, o que pode facilitar a contaminação dos hospedeiros. Uma das questões mais preocupantes e alarmantes para a saúde pública no cotidiano são as doenças transmitidas por esses alimentos. Pois, elas afetam milhões de pessoas anualmente, tanto em nações industrializadas quanto naquelas em vias do desenvolvimento. A ingestão de alimentos contaminados por parasitas pode proporcionar danos à saúde da população, caso não seja tratada a tempo. Os sinais clínicos podem variar de acordo com a carga parasitária, podendo resultar em sintomas como: diarreia, dificuldade de absorção de nutrientes, bloqueio intestinal, inflamação do cólon, anemia e desnutrição, o que pode impactar negativamente a qualidade de vida dos indivíduos. A pesquisa mostrou que as infecções parasitárias são doenças negligenciadas, que atingem principalmente comunidades carentes, devido à sua natureza coletiva e precária. Os pesquisadores buscaram, com este estudo, avaliar a contaminação de hortaliças comercializadas em supermercados e nas feiras de produtores rurais de Taguatinga DF, a fim de encontrar possíveis contaminações por parasitas. Figura 1 Figura 2 A pesquisa de observação de campo envolveu a coleta de dados em dois supermercados bastante conhecidos e duas feiras livres escolhidas de forma aleatória, localizadas na cidade de Taguatinga, Distrito Federal. As amostras coletadas nesses estabelecimentos foram de hortaliças folhosas: alface da variedade crocante e agrião. Inicialmente, foram selecionadas para o estudo dez amostras no mercado popular denominado X, sendo cinco de alface e cinco de agrião, em seguida, no mercado central denominado Y, foram recolhidas somente cinco amostras, sendo três de alface e duas de agrião, portanto, no período de aproximadamente trinta dias, foram analisadas 15 amostras desses produtos, sendo oito de alface e sete de agrião. No mês seguinte, foram coletadas mais dez amostras, desta vez, no mercado de produtos agrícolas denominado Z, sendo cinco amostras de alface e cinco de agrião. No mercado central denominado W, foram coletadas cinco amostras, sendo duas de alface e três de agrião. Também foram analisadas quinze amostras provenientes da feira livre, sendo sete de alface e oito de agrião, ou seja, foram analisadas um total de trinta amostras, sendo quinze de alface e quinze de agrião. Após a coleta, todos os legumes foram armazenados separadamente em sacos plásticos limpos e transportados em caixas de isopor para o laboratório de parasitologia do centro universitário LS em Taguatinga DF, onde foram mantidos em geladeira numa temperatura de cinco graus Celsius, por vinte e quatro horas antes de serem processados. Os legumes foram amassados manualmente, usou-se luvas descartáveis para tal fim e para a higienização usou-se uma escova de cerdas suaves com detergente líquido, em um recipiente limpo e lavado com 300 ml de água destilada, antes de serem desfolhados. Os pesquisadores usaram também nesse estudo, o método simples de centrifugação de sedimentos, no qual a água e o sedimento de cada amostra lavada foram reservados nos copos cônicos de 200 ml e após vinte e quatro horas, descartada a maior parte da água, transferindo-se o pellet para um tubo de amostra de 15 ml, centrifugando-o por quase quatro minutos. Na sequência, preparou-se e usou-se lâminas microscópicas com o sedimento homogeneizado, com o intuito de avaliar e identificar as estruturas parasitárias. Os resultados foram registrados em uma tabela do Microsoft Excel. Figura 3 Figura 4 Figura 5 |
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Centro Universitário LS |
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2024 |
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287612024-10-01T19:01:05Z1[CeS] Textos de divulgação Parasitos em hortaliças folhosas vendidas em supermercados e feiras livres Taguatinga - DF Abrão Rodrigues Neto Renato Kennedy Souza Araújo Adriano Rios da Silva Nara Rúbia Souza Krain Santos de Melo doenças parasitárias contaminação de alimentos parasitologia Centro Universitário LS 2024-06-25 imagem capa vignette : https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/842513b8f664f044e08faf6f8b41247cb8e787b8.jpg Os resultados da pesquisa mostraram que 100% das amostras de alface e agrião vendidas em supermercados e feiras livres de Taguatinga DF, estavam contaminadas com vários patógenos. Ou seja, todas as trinta amostras analisadas estavam contaminadas, sendo que seis delas continham amebas que não causam doenças, já nas outras vinte e quatro foram encontradas parasitas que causam danos à saúde. As análises das amostras de alface mostraram a presença de diversos parasitas como, por exemplo; ácaros, ovos e trofozoítos, enquanto que as de agrião mostram uma quantidade maior de microrganismos parasitários, tais como: protozoários, fungos, algas e bactérias, incluindo-se as larvas se comparadas às de alface. Além desses, também foram encontradas nas folhas de agrião e alface amebas inofensivas que habitam o intestino grosso de seres humanos: porcos, cães, gatos, roedores, entre outros animais. A forma como foram cultivadas, cuidadas e manuseadas as hortaliças podem constituir o fator primordial que resultou no surgimento de elevado número dos patógenos que possam afetar a saúde humana, ficou evidente no estudo que as folhas de agrião são as mais afetadas pelos parasitas, sendo a densa folhagem um fator fundamental para essa contaminação. Levando-se em consideração que algumas dessas espécies são nocivas ao homem, a presença de parasitas em todos os vegetais analisados, indica perigo se os mesmos forem consumidos sem higienização e cuidados durante o preparo. Realça-se ainda, neste estudo, a necessidade de se reforçar a importância de medidas de segurança quando do consumo desses alimentos, tendo em vista que algumas espécies são prejudiciais à saúde dos seus hospedeiros. Vale lembrar que as infecções intestinais provenientes de protozoários são classificadas como a terceira principal causa de óbito em uma escala mundial, ocasionando mais de cem mil mortes por ano. Dessa forma, torna-se imperativo a elaboração de políticas públicas que otimizem a prevenção das infecções parasitárias, favorecendo a saúde pública e atendendo aos princípios da Prevenção e Promoção da Saúde, visando contribuir para a erradicação das Doenças Tropicais Negligenciadas. Diante desse cenário, é notável a necessidade de se realizar mais pesquisas nesse campo, avaliando-se a presença de formas parasitárias em vegetais. Figura 6 No campo científico da Parasitologia (especialidade da biologia que estuda os parasitas) é amplamente conhecida a relação direta entre parasitas e seus hospedeiros, pois aqueles recorrem aos hospedeiros para se alimentarem. Desta relação podem-se gerar doenças cujo nível de risco e prejuízo dependerão principalmente do tipo de parasita e de seu ciclo de vida. As doenças parasitárias são bastante comuns e, atualmente, elas afetam quase metade da população do planeta. Embora, na maioria dos casos, a gravidade não seja extrema, elas podem acarretar sérios impactos à saúde das pessoas, especialmente àquelas que habitam regiões consideradas pobres. Em nações subdesenvolvidas as pessoas sofrem mais com tais doenças por estas serem constantemente negligenciadas. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), é para que se inclua o consumo dos vegetais na dieta dos indivíduos, tanto no Brasil quanto em outros países, devido ao elevado valor nutricional que oferecem, e assim intensificar o cultivo dos vegetais ditos “orgânicos”. Entretanto, a forma de produção dos vegetais consegue torná-los suscetíveis à contaminação parasitária. Isso porque a água utilizada na irrigação pode conter fezes devido às condições de cultivo, uma vez que, os animais presentes nos ambientes deixam fezes próximos às plantações, e o uso de adubo orgânico proveniente dessas fezes e matérias em decomposição aumentam o risco de surgimento dos parasitas nas plantações, o que pode facilitar a contaminação dos hospedeiros. Uma das questões mais preocupantes e alarmantes para a saúde pública no cotidiano são as doenças transmitidas por esses alimentos. Pois, elas afetam milhões de pessoas anualmente, tanto em nações industrializadas quanto naquelas em vias do desenvolvimento. A ingestão de alimentos contaminados por parasitas pode proporcionar danos à saúde da população, caso não seja tratada a tempo. Os sinais clínicos podem variar de acordo com a carga parasitária, podendo resultar em sintomas como: diarreia, dificuldade de absorção de nutrientes, bloqueio intestinal, inflamação do cólon, anemia e desnutrição, o que pode impactar negativamente a qualidade de vida dos indivíduos. A pesquisa mostrou que as infecções parasitárias são doenças negligenciadas, que atingem principalmente comunidades carentes, devido à sua natureza coletiva e precária. Os pesquisadores buscaram, com este estudo, avaliar a contaminação de hortaliças comercializadas em supermercados e nas feiras de produtores rurais de Taguatinga DF, a fim de encontrar possíveis contaminações por parasitas. Figura 1 Figura 2 A pesquisa de observação de campo envolveu a coleta de dados em dois supermercados bastante conhecidos e duas feiras livres escolhidas de forma aleatória, localizadas na cidade de Taguatinga, Distrito Federal. As amostras coletadas nesses estabelecimentos foram de hortaliças folhosas: alface da variedade crocante e agrião. Inicialmente, foram selecionadas para o estudo dez amostras no mercado popular denominado X, sendo cinco de alface e cinco de agrião, em seguida, no mercado central denominado Y, foram recolhidas somente cinco amostras, sendo três de alface e duas de agrião, portanto, no período de aproximadamente trinta dias, foram analisadas 15 amostras desses produtos, sendo oito de alface e sete de agrião. No mês seguinte, foram coletadas mais dez amostras, desta vez, no mercado de produtos agrícolas denominado Z, sendo cinco amostras de alface e cinco de agrião. No mercado central denominado W, foram coletadas cinco amostras, sendo duas de alface e três de agrião. Também foram analisadas quinze amostras provenientes da feira livre, sendo sete de alface e oito de agrião, ou seja, foram analisadas um total de trinta amostras, sendo quinze de alface e quinze de agrião. Após a coleta, todos os legumes foram armazenados separadamente em sacos plásticos limpos e transportados em caixas de isopor para o laboratório de parasitologia do centro universitário LS em Taguatinga DF, onde foram mantidos em geladeira numa temperatura de cinco graus Celsius, por vinte e quatro horas antes de serem processados. Os legumes foram amassados manualmente, usou-se luvas descartáveis para tal fim e para a higienização usou-se uma escova de cerdas suaves com detergente líquido, em um recipiente limpo e lavado com 300 ml de água destilada, antes de serem desfolhados. Os pesquisadores usaram também nesse estudo, o método simples de centrifugação de sedimentos, no qual a água e o sedimento de cada amostra lavada foram reservados nos copos cônicos de 200 ml e após vinte e quatro horas, descartada a maior parte da água, transferindo-se o pellet para um tubo de amostra de 15 ml, centrifugando-o por quase quatro minutos. Na sequência, preparou-se e usou-se lâminas microscópicas com o sedimento homogeneizado, com o intuito de avaliar e identificar as estruturas parasitárias. Os resultados foram registrados em uma tabela do Microsoft Excel. Figura 3 Figura 4 Figura 5 Parasitological analysis of vegetables sold in supermarkets and free markets in the city of Taguatinga, Federal District, Brazil As doenças parasitárias são bastante comuns e elas podem acarretar sérios impactos à saúde das pessoas, especialmente àquelas que habitam regiões consideradas pobres. Uma das questões mais preocupantes e alarmantes para a saúde pública no cotidiano são as doenças transmitidas por alimentos. Os pesquisadores buscaram, com este estudo, avaliar a contaminação de hortaliças comercializadas em supermercados e nas feiras de produtores rurais de Taguatinga - DF. 2024-06-25 https://doi.org/10.5216/rpt.v51i3.73139 Ciências Biológicas A pesquisa de observação de campo envolveu a coleta de dados em dois supermercados bastante conhecidos e duas feiras livres escolhidas de forma aleatória, localizadas na cidade de Taguatinga, Distrito Federal. As amostras coletadas nesses estabelecimentos foram de hortaliças folhosas: alface da variedade crocante e agrião. Inicialmente, foram selecionadas para o estudo dez amostras no mercado popular denominado X, sendo cinco de alface e cinco de agrião, em seguida, no mercado central denominado Y, foram recolhidas somente cinco amostras, sendo três de alface e duas de agrião, portanto, no período de aproximadamente trinta dias, foram analisadas 15 amostras desses produtos, sendo oito de alface e sete de agrião. No mês seguinte, foram coletadas mais dez amostras, desta vez, no mercado de produtos agrícolas denominado Z, sendo cinco amostras de alface e cinco de agrião. No mercado central denominado W, foram coletadas cinco amostras, sendo duas de alface e três de agrião. Também foram analisadas quinze amostras provenientes da feira livre, sendo sete de alface e oito de agrião, ou seja, foram analisadas um total de trinta amostras, sendo quinze de alface e quinze de agrião. Após a coleta, todos os legumes foram armazenados separadamente em sacos plásticos limpos e transportados em caixas de isopor para o laboratório de parasitologia do centro universitário LS em Taguatinga DF, onde foram mantidos em geladeira numa temperatura de cinco graus Celsius, por vinte e quatro horas antes de serem processados. Os legumes foram amassados manualmente, usou-se luvas descartáveis para tal fim e para a higienização usou-se uma escova de cerdas suaves com detergente líquido, em um recipiente limpo e lavado com 300 ml de água destilada, antes de serem desfolhados. Os pesquisadores usaram também nesse estudo, o método simples de centrifugação de sedimentos, no qual a água e o sedimento de cada amostra lavada foram reservados nos copos cônicos de 200 ml e após vinte e quatro horas, descartada a maior parte da água, transferindo-se o pellet para um tubo de amostra de 15 ml, centrifugando-o por quase quatro minutos. Na sequência, preparou-se e usou-se lâminas microscópicas com o sedimento homogeneizado, com o intuito de avaliar e identificar as estruturas parasitárias. Os resultados foram registrados em uma tabela do Microsoft Excel. Figura 3 Figura 4 Figura 5 https://repositorio.canalciencia.ibict.br/api/items/28761 https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/842513b8f664f044e08faf6f8b41247cb8e787b8.png https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/633f1011fb82530cec9efb6d2e04de9f279ef1ae.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/a7eb679f5d43dd9e20493890b2156fb60995af6b.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/d051fee0766146e549ef2440da225a52a4ac80c4.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/d4b1ec27cafc38cdba208fbbf396fcbd1ec37674.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/3806428fec6cf36916d097e9a8d91e96d334a48c.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/db310f020746d7338642393767d5cdd0a0cc2410.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/dfb67657ca7f2c3cc00e2791095d0e7524e2ff88.mp4 |