Aplicação de laser na cabeça pode aliviar dores no corpo

Detalhes bibliográficos
Principais autores: Marcelo Victor Pires de Sousa, Elisabeth Mateus Yoshimura
Formato: Online
Publicado em: 2016
Assuntos:
Acesso em linha:https://canalciencia.ibict.br/ciencia-em-sintese/artigo?item_id=26466
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abstract Foram avaliados os efeitos da TLBI aplicada em neurônios para redução de processos inflamatórios e potencialização dos efeitos neurológicos, dentre eles o aumento da síntese de serotonina e endorfina, neurotransmissores relacionados ao alívio da dor.
coverage No teste de resistência à dor, os dois grupos que receberam a TLBI transcraniana apresentaram maior resistência à dor. Por outro lado, após 24h da iluminação, todos os grupos voltaram a responder à estimulação mecânica de forma semelhante a anterior à iluminação, mostrando um caráter temporário para os efeitos da terapia. No teste da placa fria, os animais do GC levaram em média 30s para reagir à baixa temperatura, enquanto os animais tratados demoraram mais (72 s, o GL24, e 161 s, o GL120). Da mesma forma, os animais do grupo controle demoraram menos tempo que os animais tratados para retirar a cauda da fonte de calor. O grupo controle levou em média 4,1 s para retirar a cauda enquanto GL24 e GL120 levaram 9,0 e 30,1 s, respectivamente. No teste de dor por processo inflamatório, na fase aguda, o grupo controle permaneceu em média 155,4 s com a pata inflamada levantada, duração significativamente maior que a dos grupos que foram tratados (53,4 s para GL24 e 73,6 s para GL120). Durante a segunda fase, o GL120 não manifestou comportamento que indicasse dor. Já o GC e o GL24 ficaram 35,3 e 21,2 s, respectivamente, com a pata levantada. A diferença foi considerada significativa entre GC e GL120. O estudo de bioquímico do cérebro mostrou que os animais tratados com laser apresentaram maior concentração de ATP do que o grupo controle (27% a mais para GL24 e 90% a mais para o GL120). Isso mostra que iluminação a laser transcraniana aumentou o armazenamento de energia nos neurônios. Nos grupos tratados, também foi observado aumento da quantidade PAP, analgésico natural produzido pela célula, e a redução da quantidade de glutamato, importante neurotransmissor que transmite informação de dor entre os neurônios. A pesquisa mostrou que a TLBI aplicada via transcraniana no cérebro é eficiente no tratamento de dor provocada por diversos estímulos e em distintas partes do corpo. Os animais que receberam a terapia apresentaram maior resistência tanto à intensidade quanto ao tempo de exposição à dor. A TLBI também aumentou o armazenamento de energia e analgésicos naturais no cérebro, reduzindo a quantidade de produção de um dos neurotransmissores de dor.
Durante o século XX, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou de 33,4 para 68,6 anos. Na última década, o número de pessoas com mais de 60 anos duplicou no Brasil. Esse aumento da idade média da população leva ao aumento dos casos de dores crônicas, como dores pós-traumáticas, reumáticas ou devido a órgãos e tecidos debilitados, entre outros tipos de dores. Nas últimas décadas, pesquisadores das mais variadas áreas têm se interessado em entender a dor e como aliviá-la. Entre as técnicas mais recentes está a Terapia com Laser de Baixa Intensidade (TLBI), que utiliza a energia luminosa do laser para alterar as funções das células para o alivio da dor. A TLBI atua reduzindo o estresse oxidativo e aumentando a produção de energia pela célula, o que ocasiona a redução da quantidade de moléculas inflamatórias, levando, indiretamente, à redução da dor. Assim, essa terapia torna-se uma importante alternativa às drogas analgésicas, uma vez que não foram observados efeitos adversos decorrentes do seu uso. A eficácia da TLBI já foi comprovada em dor crônica no pescoço, tendinite, alteração crônica em ligamentos, dor lombar e outras dores crônicas. Em pesquisa desenvolvida pelo doutor Marcelo Sousa, do Instituto de Física da Universidade Estadual de São Paulo (USP), em parceria com a Escola de Medicina de Harvard, foram avaliados os efeitos da TLBI aplicada em neurônios para redução de processos inflamatórios e potencialização dos efeitos neurológicos, dentre eles o aumento da síntese de serotonina e endorfina, neurotransmissores relacionados ao alívio da dor.
A pesquisa foi realizada com camundongos machos adultos. Todos os procedimentos foram aprovados pelo Subcomitê de Pesquisa Animal do Hospital Geral de Massachusetts. Os animais que foram tratados por TLBI tiveram seu cérebro iluminado por um laser de diodo com potência de 300 mW, cuja iluminação atravessou a caixa craniana por meio de uma fibra óptica em contato com a pele do animal, técnica denominada iluminação transcraniana. Os animais foram separados em três grupos: grupo tratado com laser durante 24s, grupo tratado durante 120s – chamado de GL24 e GL120, respectivamente – e grupo controle não tratado (GC). No primeiro experimento, foi avaliada a quantidade de dor (resistência à dor causada por pressão) suportada pelos camundongos após a aplicação do laser. Foram aplicadas forças entre 10 e 120 gf (grama força) em uma das patas traseiras dos camundongos por cerca de 3s e medido quanta força eles suportaram sem expressar qualquer reação à dor. Os animais foram analisados imediatamente antes e depois (1, 2, 3, 6, 24h) da TLBI. No segundo experimento, foi analisado o tempo de reação à dor por diferentes estímulos. Após 2h de iluminação, foram executados, em dias consecutivos, testes de resistência à dor na seguinte ordem: exposição a baixa temperatura, à alta temperatura e processos inflamatórios. O teste de resistência a baixa temperatura foi realizado com uma placa fria a 4 ºC, na qual foram colocadas as patas dianteiras do camundongo, provocando uma dor moderada. Foi medido o tempo que os animais levaram para reagir lambendo as patas dianteiras. Para avaliar a resistência à alta temperatura, a cauda dos animais foi exposta a uma fonte radiante de calor a 1W. Foi medido o tempo que o camundongo levou para retirar a cauda da fonte de calor. A resistência à dor causada devido a processos inflamatórios foi testada com aplicação de injeção de 10 mL de formalina a 2% na pata traseira direita. Essa substância leva a dor inflamatória em duas fases. Na fase aguda, que ocorre nos cinco primeiros minutos após a aplicação, foi medido o tempo que o animal permaneceu com a pata levantada, evitando contato com o chão. A segunda fase, que ocorre 15 a 20 minutos após a aplicação de formalina, é caracterizada por dor moderada. Para avaliar as mudanças bioquímicas provocadas pelo tratamento, os camundongos foram sacrificados e seus cérebros processados e analisados por meio de microscopia. Foram avaliadas as diferentes concentrações de biomoléculas, como a concentração de trifosfato de adenosina (ATP), molécula responsável pelo armazenamento de energia nas células.
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institution Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Instituto de Radioproteção e Dosimetria
Instituto de Física da Universidade de São Paulo
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Wellman Center for Photomedicine
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spelling 264662023-09-22T18:34:30Z1[CeS] Textos de divulgação Aplicação de laser na cabeça pode aliviar dores no corpo Marcelo Victor Pires de Sousa Elisabeth Mateus Yoshimura dor crônica cefaleia receptores de endorfina laser não cirúrgico Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Instituto de Radioproteção e Dosimetria Instituto de Física da Universidade de São Paulo Fundação Lemann Wellman Center for Photomedicine Harvard Medical School 2016-05-30 235.jpg vignette : https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/6ab7cfbcfdd6b1e336d35c629bb9bfad794ef16a.jpg No teste de resistência à dor, os dois grupos que receberam a TLBI transcraniana apresentaram maior resistência à dor. Por outro lado, após 24h da iluminação, todos os grupos voltaram a responder à estimulação mecânica de forma semelhante a anterior à iluminação, mostrando um caráter temporário para os efeitos da terapia. No teste da placa fria, os animais do GC levaram em média 30s para reagir à baixa temperatura, enquanto os animais tratados demoraram mais (72 s, o GL24, e 161 s, o GL120). Da mesma forma, os animais do grupo controle demoraram menos tempo que os animais tratados para retirar a cauda da fonte de calor. O grupo controle levou em média 4,1 s para retirar a cauda enquanto GL24 e GL120 levaram 9,0 e 30,1 s, respectivamente. No teste de dor por processo inflamatório, na fase aguda, o grupo controle permaneceu em média 155,4 s com a pata inflamada levantada, duração significativamente maior que a dos grupos que foram tratados (53,4 s para GL24 e 73,6 s para GL120). Durante a segunda fase, o GL120 não manifestou comportamento que indicasse dor. Já o GC e o GL24 ficaram 35,3 e 21,2 s, respectivamente, com a pata levantada. A diferença foi considerada significativa entre GC e GL120. O estudo de bioquímico do cérebro mostrou que os animais tratados com laser apresentaram maior concentração de ATP do que o grupo controle (27% a mais para GL24 e 90% a mais para o GL120). Isso mostra que iluminação a laser transcraniana aumentou o armazenamento de energia nos neurônios. Nos grupos tratados, também foi observado aumento da quantidade PAP, analgésico natural produzido pela célula, e a redução da quantidade de glutamato, importante neurotransmissor que transmite informação de dor entre os neurônios. A pesquisa mostrou que a TLBI aplicada via transcraniana no cérebro é eficiente no tratamento de dor provocada por diversos estímulos e em distintas partes do corpo. Os animais que receberam a terapia apresentaram maior resistência tanto à intensidade quanto ao tempo de exposição à dor. A TLBI também aumentou o armazenamento de energia e analgésicos naturais no cérebro, reduzindo a quantidade de produção de um dos neurotransmissores de dor. Durante o século XX, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou de 33,4 para 68,6 anos. Na última década, o número de pessoas com mais de 60 anos duplicou no Brasil. Esse aumento da idade média da população leva ao aumento dos casos de dores crônicas, como dores pós-traumáticas, reumáticas ou devido a órgãos e tecidos debilitados, entre outros tipos de dores. Nas últimas décadas, pesquisadores das mais variadas áreas têm se interessado em entender a dor e como aliviá-la. Entre as técnicas mais recentes está a Terapia com Laser de Baixa Intensidade (TLBI), que utiliza a energia luminosa do laser para alterar as funções das células para o alivio da dor. A TLBI atua reduzindo o estresse oxidativo e aumentando a produção de energia pela célula, o que ocasiona a redução da quantidade de moléculas inflamatórias, levando, indiretamente, à redução da dor. Assim, essa terapia torna-se uma importante alternativa às drogas analgésicas, uma vez que não foram observados efeitos adversos decorrentes do seu uso. A eficácia da TLBI já foi comprovada em dor crônica no pescoço, tendinite, alteração crônica em ligamentos, dor lombar e outras dores crônicas. Em pesquisa desenvolvida pelo doutor Marcelo Sousa, do Instituto de Física da Universidade Estadual de São Paulo (USP), em parceria com a Escola de Medicina de Harvard, foram avaliados os efeitos da TLBI aplicada em neurônios para redução de processos inflamatórios e potencialização dos efeitos neurológicos, dentre eles o aumento da síntese de serotonina e endorfina, neurotransmissores relacionados ao alívio da dor. A pesquisa foi realizada com camundongos machos adultos. Todos os procedimentos foram aprovados pelo Subcomitê de Pesquisa Animal do Hospital Geral de Massachusetts. Os animais que foram tratados por TLBI tiveram seu cérebro iluminado por um laser de diodo com potência de 300 mW, cuja iluminação atravessou a caixa craniana por meio de uma fibra óptica em contato com a pele do animal, técnica denominada iluminação transcraniana. Os animais foram separados em três grupos: grupo tratado com laser durante 24s, grupo tratado durante 120s – chamado de GL24 e GL120, respectivamente – e grupo controle não tratado (GC). No primeiro experimento, foi avaliada a quantidade de dor (resistência à dor causada por pressão) suportada pelos camundongos após a aplicação do laser. Foram aplicadas forças entre 10 e 120 gf (grama força) em uma das patas traseiras dos camundongos por cerca de 3s e medido quanta força eles suportaram sem expressar qualquer reação à dor. Os animais foram analisados imediatamente antes e depois (1, 2, 3, 6, 24h) da TLBI. No segundo experimento, foi analisado o tempo de reação à dor por diferentes estímulos. Após 2h de iluminação, foram executados, em dias consecutivos, testes de resistência à dor na seguinte ordem: exposição a baixa temperatura, à alta temperatura e processos inflamatórios. O teste de resistência a baixa temperatura foi realizado com uma placa fria a 4 ºC, na qual foram colocadas as patas dianteiras do camundongo, provocando uma dor moderada. Foi medido o tempo que os animais levaram para reagir lambendo as patas dianteiras. Para avaliar a resistência à alta temperatura, a cauda dos animais foi exposta a uma fonte radiante de calor a 1W. Foi medido o tempo que o camundongo levou para retirar a cauda da fonte de calor. A resistência à dor causada devido a processos inflamatórios foi testada com aplicação de injeção de 10 mL de formalina a 2% na pata traseira direita. Essa substância leva a dor inflamatória em duas fases. Na fase aguda, que ocorre nos cinco primeiros minutos após a aplicação, foi medido o tempo que o animal permaneceu com a pata levantada, evitando contato com o chão. A segunda fase, que ocorre 15 a 20 minutos após a aplicação de formalina, é caracterizada por dor moderada. Para avaliar as mudanças bioquímicas provocadas pelo tratamento, os camundongos foram sacrificados e seus cérebros processados e analisados por meio de microscopia. 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