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omeka_modified 2024-10-01T19:00:47Z
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collection [CeS] Textos de divulgação
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format Online
author Sarah Maria Vargas
Michael P. Jensen
Simon Y. W. Ho
Asghar Mobaraki
Damien Broderick
Jeanne A. Mortimer
Scott D. Whiting
Jeff Miller
Robert I. T. Prince
Ian P. Bell
Xavier Hoenner
Colin J. Limpus
Fabrício R. Santos
Nancy N. FitzSimmons
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Identidade genética na conservação da tartaruga-de-pente
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abstract Os pesquisadores estudaram a diversidade genética e estrutura populacional das tartarugas-de-pente, bem como possíveis interações entre as populações do Atlântico e dos oceanos Índico e Pacífico.
coverage A diversidade genética é uma medida que avalia a variedade de genes em uma espécie, tanto entre populações geograficamente separadas como entre os indivíduos de uma mesma população. Uma variabilidade genética alta aumenta a probabilidade da espécie de se adaptar às mudanças ambientais. Assim, a caracterização genética das populações de tartarugas-de-pente do Indo-Pacífico é importante para a conservação da espécie no mundo inteiro, pois permite definir a “impressão digital” de cada população e as rotas migratórias, criando oportunidades para a adoção de medidas que previnam a captura incidental de tartarugas-marinhas por barcos pesqueiros durante a migração. Na pesquisa, foram identificados sinais de que as tartarugas-de-pente migram por longas distâncias para se alimentar. Foram encontradas evidências de deslocamentos através do Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África, entre populações que desovam no centro do oceano Índico, mais precisamente nas ilhas da República das Seychelles e no Arquipélago de Chagos, a norte e nordeste de Madagáscar, e regiões de alimentação no sul do Atlântico e Caribe, inclusive no Brasil (Fernando de Noronha e Atol da Rocas). As tartarugas migram para áreas de alimentação e voltam para acasalar e desovar nas praias onde nasceram. Dentre as 13 populações estudadas, foram identificadas oito unidades de manejo para o Indo-Pacífico, que deverão ser manejadas de forma a preservar as suas identidades. Unindo dados da genética com as observações das tartarugas em seu ambiente natural, a pesquisa envolveu uma equipe com profissionais de diversas áreas como genética, ecologia, bioinformática e conservação. O próximo passo dos pesquisadores será analisar mais populações e sugerir outras unidades de manejo para o Atlântico Sudoeste em conjunto com a Red ASO Tortugas (Rede Atlântico Sul Ocidental de Tartarugas Marinhas) com o objetivo de ampliar as medidas de conservação da espécie que é criticamente ameaçada de extinção.
PLANOS DE AÇÃO NACIONAIS
Os planos de ação nacionais são instrumentos de gestão pública, elaborados com a participação da sociedade e utilizados na definição de ações para a conservação de seres vivos e ambientes naturais, a partir de um objetivo geral a ser alcançado em certo período de tempo.
O QUE É CONSERVAÇÃO DA NATUREZA?
É o manejo do uso humano da natureza, compreendendo a preservação, a manutenção, a utilização sustentável, a restauração e a recuperação do ambiente natural, para que possa produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às atuais gerações, mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e aspirações das gerações futuras, e garantindo a sobrevivência dos seres vivos em geral.
O homem é a espécie que mais interfere no ambiente natural e por causa da destruição dos hábitats, da exploração dos recursos naturais e da poluição, inúmeras espécies da fauna e da flora vêm sendo gravemente ameaçadas, sofrendo preocupante declínio de suas populações em uma velocidade jamais observada na história da humanidade. Nesse cenário de prejuízos para os ecossistemas, a vida das tartarugas-marinhas também não anda fácil. Dentre as sete espécies existentes no mundo, cinco ocorrem no litoral brasileiro: tartaruga-cabeçuda, tartaruga-verde, tartaruga-de-couro, tartaruga-oliva e tartaruga-de-pente. Todas elas são consideradas ameaçadas de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e constam da Lista das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. Encontrada nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico, a tartaruga-de-pente tem um histórico de exploração, com intensa coleta de seus ovos, do abate de fêmeas para o consumo de carne, comércio de cascos e até do seu corpo taxidermizado, usados para decoração. No Brasil, as tartarugas-de-pente ainda são capturadas em redes de pesca (pesca de emalhe e lagosteira), embora intensas atividades de educação ambiental venham sensibilizando pesquisadores sobre a necessidade de conservação da espécie, reduzindo bastante o interesse pelo seu uso comercial e consumo. A tartaruga-de-pente pode ser encontrada buscando alimentos nas águas de Fernando de Noronha (PE), Atol das Rocas (RN), Abrolhos (BA), Ilha de Trindade (ES) e Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (SC). Como todas as espécies de tartarugas-marinhas, ela cava seus ninhos na areia das praias. Suas desovas são observadas em várias localidades, principalmente na Bahia e Sergipe. Preocupada com o estado de conservação das tartarugas-marinhas, a pesquisadora Sarah Vargas, do Departamento de Ciências Biológicas, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), por meio do programa ‘Ciência sem Fronteiras’, uniu-se a colegas do Musem de Queensland e da Faculdade de Ciências Biológicas, Universidade de Sydney, Austrália, para estudar a diversidade genética e estrutura populacional das tartarugas-de-pente, bem como possíveis interações entre as populações do Atlântico e dos oceanos Índico e Pacífico.
Figura 1
Figura 2
A pesquisa contou com o maior número de amostras já disponibilizadas para um estudo genético de tartarugas-de-pente. Foram analisadas 492 amostras de DNA extraído de tecido de tartarugas de 13 localidades no Oceano Pacífico ocidental e Oceano Índico, que abrangem uma área de 13.000 km2(Austrália, Malásia, Ilhas Seychelles, Ilhas Salomão, Arquipélag de Chagos, Arábia Saudita e Irã). As amostras de pele foram coletadas entre 1990 e 2010, retiradas do pescoço ou da borda da pata traseira das tartarugas durante a postura, usando um bisturi esterilizado, e conservadas em solução de dimetilsulfóxido e álcool etílico. Em alguns locais remotos, a amostra de pele foi coletada de embriões mortos, a partir de ninhos cujos filhotes já tinham eclodido anteriormente. O DNA analisado na pesquisa foi extraído dessas amostras de pele. A análise do DNA gera uma identidade genética para cada tartaruga, permite conhecer a diversidade genética dentro de cada população e entre populações, e explica como essa diversidade está distribuída nas localidades estudas. Além disso, a identidade genética ajuda a definir unidades de manejo para a conservação da espécie. Uma unidade de manejo é um conjunto de populações independentes, com demografia própria e características genéticas diferentes, mas que podem ser alvo das mesmas ações de conservação a curto prazo, ou seja, várias populações distintas de tartaruga formam uma única unidade de manejo, a qual poderá sofrer intervenções do homem para garantir a sua sobrevivência.
institution Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
Universidade Federal do Espírito Santo
University of Sydney
publishDate 2016
publishDateFull 2016-04-28
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spelling 261812024-10-01T19:00:47Z1[CeS] Textos de divulgação Identidade genética na conservação da tartaruga-de-pente Sarah Maria Vargas Michael P. Jensen Simon Y. W. Ho Asghar Mobaraki Damien Broderick Jeanne A. Mortimer Scott D. Whiting Jeff Miller Robert I. T. Prince Ian P. Bell Xavier Hoenner Colin J. Limpus Fabrício R. Santos Nancy N. FitzSimmons Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Universidade Federal do Espírito Santo University of Sydney 2016-04-28 210.jpg vignette : https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/c29cd132715ab29a196eab35fcd7428bffa36ccc.jpg A diversidade genética é uma medida que avalia a variedade de genes em uma espécie, tanto entre populações geograficamente separadas como entre os indivíduos de uma mesma população. Uma variabilidade genética alta aumenta a probabilidade da espécie de se adaptar às mudanças ambientais. Assim, a caracterização genética das populações de tartarugas-de-pente do Indo-Pacífico é importante para a conservação da espécie no mundo inteiro, pois permite definir a “impressão digital” de cada população e as rotas migratórias, criando oportunidades para a adoção de medidas que previnam a captura incidental de tartarugas-marinhas por barcos pesqueiros durante a migração. Na pesquisa, foram identificados sinais de que as tartarugas-de-pente migram por longas distâncias para se alimentar. Foram encontradas evidências de deslocamentos através do Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África, entre populações que desovam no centro do oceano Índico, mais precisamente nas ilhas da República das Seychelles e no Arquipélago de Chagos, a norte e nordeste de Madagáscar, e regiões de alimentação no sul do Atlântico e Caribe, inclusive no Brasil (Fernando de Noronha e Atol da Rocas). As tartarugas migram para áreas de alimentação e voltam para acasalar e desovar nas praias onde nasceram. Dentre as 13 populações estudadas, foram identificadas oito unidades de manejo para o Indo-Pacífico, que deverão ser manejadas de forma a preservar as suas identidades. Unindo dados da genética com as observações das tartarugas em seu ambiente natural, a pesquisa envolveu uma equipe com profissionais de diversas áreas como genética, ecologia, bioinformática e conservação. O próximo passo dos pesquisadores será analisar mais populações e sugerir outras unidades de manejo para o Atlântico Sudoeste em conjunto com a Red ASO Tortugas (Rede Atlântico Sul Ocidental de Tartarugas Marinhas) com o objetivo de ampliar as medidas de conservação da espécie que é criticamente ameaçada de extinção. PLANOS DE AÇÃO NACIONAIS Os planos de ação nacionais são instrumentos de gestão pública, elaborados com a participação da sociedade e utilizados na definição de ações para a conservação de seres vivos e ambientes naturais, a partir de um objetivo geral a ser alcançado em certo período de tempo. O QUE É CONSERVAÇÃO DA NATUREZA? É o manejo do uso humano da natureza, compreendendo a preservação, a manutenção, a utilização sustentável, a restauração e a recuperação do ambiente natural, para que possa produzir o maior benefício, em bases sustentáveis, às atuais gerações, mantendo seu potencial de satisfazer as necessidades e aspirações das gerações futuras, e garantindo a sobrevivência dos seres vivos em geral. O homem é a espécie que mais interfere no ambiente natural e por causa da destruição dos hábitats, da exploração dos recursos naturais e da poluição, inúmeras espécies da fauna e da flora vêm sendo gravemente ameaçadas, sofrendo preocupante declínio de suas populações em uma velocidade jamais observada na história da humanidade. Nesse cenário de prejuízos para os ecossistemas, a vida das tartarugas-marinhas também não anda fácil. Dentre as sete espécies existentes no mundo, cinco ocorrem no litoral brasileiro: tartaruga-cabeçuda, tartaruga-verde, tartaruga-de-couro, tartaruga-oliva e tartaruga-de-pente. Todas elas são consideradas ameaçadas de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e constam da Lista das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. Encontrada nos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico, a tartaruga-de-pente tem um histórico de exploração, com intensa coleta de seus ovos, do abate de fêmeas para o consumo de carne, comércio de cascos e até do seu corpo taxidermizado, usados para decoração. No Brasil, as tartarugas-de-pente ainda são capturadas em redes de pesca (pesca de emalhe e lagosteira), embora intensas atividades de educação ambiental venham sensibilizando pesquisadores sobre a necessidade de conservação da espécie, reduzindo bastante o interesse pelo seu uso comercial e consumo. A tartaruga-de-pente pode ser encontrada buscando alimentos nas águas de Fernando de Noronha (PE), Atol das Rocas (RN), Abrolhos (BA), Ilha de Trindade (ES) e Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (SC). Como todas as espécies de tartarugas-marinhas, ela cava seus ninhos na areia das praias. Suas desovas são observadas em várias localidades, principalmente na Bahia e Sergipe. Preocupada com o estado de conservação das tartarugas-marinhas, a pesquisadora Sarah Vargas, do Departamento de Ciências Biológicas, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), por meio do programa ‘Ciência sem Fronteiras’, uniu-se a colegas do Musem de Queensland e da Faculdade de Ciências Biológicas, Universidade de Sydney, Austrália, para estudar a diversidade genética e estrutura populacional das tartarugas-de-pente, bem como possíveis interações entre as populações do Atlântico e dos oceanos Índico e Pacífico. Figura 1 Figura 2 A pesquisa contou com o maior número de amostras já disponibilizadas para um estudo genético de tartarugas-de-pente. Foram analisadas 492 amostras de DNA extraído de tecido de tartarugas de 13 localidades no Oceano Pacífico ocidental e Oceano Índico, que abrangem uma área de 13.000 km2(Austrália, Malásia, Ilhas Seychelles, Ilhas Salomão, Arquipélag de Chagos, Arábia Saudita e Irã). As amostras de pele foram coletadas entre 1990 e 2010, retiradas do pescoço ou da borda da pata traseira das tartarugas durante a postura, usando um bisturi esterilizado, e conservadas em solução de dimetilsulfóxido e álcool etílico. Em alguns locais remotos, a amostra de pele foi coletada de embriões mortos, a partir de ninhos cujos filhotes já tinham eclodido anteriormente. O DNA analisado na pesquisa foi extraído dessas amostras de pele. 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Filogeografia, diversidade genética e unidades de manejo das tartarugas-de-pente no Indo-Pacífico (Phylogeography, Genetic Diversity, and Management Units of Hawksbill Turtles in the Indo-Pacific) Os pesquisadores estudaram a diversidade genética e estrutura populacional das tartarugas-de-pente, bem como possíveis interações entre as populações do Atlântico e dos oceanos Índico e Pacífico. 2016-04-28 http://labs.icb.ufmg.br/lbem/pdf/Vargas2016JHEretmochelys.pdf Ciências Biológicas A pesquisa contou com o maior número de amostras já disponibilizadas para um estudo genético de tartarugas-de-pente. Foram analisadas 492 amostras de DNA extraído de tecido de tartarugas de 13 localidades no Oceano Pacífico ocidental e Oceano Índico, que abrangem uma área de 13.000 km2(Austrália, Malásia, Ilhas Seychelles, Ilhas Salomão, Arquipélag de Chagos, Arábia Saudita e Irã). 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