Florestas secundárias oferecem opções de manejo sustentável e aproveitamento econômico
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2004
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A pesquisa diagnosticou os produtos das capoeiras com potencial econômico e desenvolveu ações para validar opções de manejo destes produtos, bem como iniciar estudos direcionados às plantas medicinais, melíferas, palmeiras e ornamentais. |
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A aplicação direta dos resultados da pesquisa pelas comunidades locais deverá oferecer aos agricultores opções válidas ou em processo de validação de manejo sustentado da floresta secundária.
Entre estas aplicações destaca-se o fornecimento de uma base de dados científicos que permita entender melhor a dinâmica de conversão dos fatores biológicos em bens e produtos da floresta secundária, as informações sobre a produtividade da floresta secundária da área de estudo, a capacitação de instituições nacionais e locais para dar suporte, continuidade e direcionamento às pesquisas sobre florestas secundárias e o envolvimento de estudantes de graduação e pós-graduação no entendimento dos múltiplos fatores que influenciam o manejo de florestas secundárias.
A pesquisa é importante também como uma contribuição para a conservação da biodiversidade das florestas secundárias (capoeiras) e manutenção do nível de paisagem. O acelerado aumento de desmatamento das florestas tropicais trouxe como conseqüência o surgimento de enormes áreas de vegetação secundária (ou seja, plantas que substituíram a cobertura original, chamada vegetação primária) em vários estágios de desenvolvimento, localmente chamada de “capoeira”. Este fato causa preocupação do ponto de vista sócio/ambiental. Mas as florestas secundárias são importantes como fontes de recursos diversos como frutas, plantas medicinais, materiais de construção, forragem para animais e madeiras de valor, assim como para a oferta de serviços ambientais relevantes, a restauração da produtividade do local e a redução de populações de insetos. As capoeiras têm grande importância ecológica, em termos de crescimento florestal, acumulo de biomassa, benefícios hidrológicos e manutenção da biodiversidade. Nelas se podem encontrar espécies de rápido crescimento e de boa formação, com alto valor econômico. São em geral, muito produtivas, com taxas de incremento de madeira comparáveis às plantações com espécies de rápido crescimento. Estudos apontam a viabilidade de seu manejo, desde que sejam conhecidas suas potencialidades. A capacidade de regeneração, bem como a produtividade de uma vegetação secundária, dependem de vários fatores. O manejo ecológico adequado da vegetação secundária pode ser uma boa alternativa para aumentar a fonte de renda do agricultor, necessitando-se, para isso, de conhecimentos ecológicos e socioeconômicos. Por exemplo, pesquisas têm demonstrado a importância de espécies vegetais que se desenvolvem nas capoeiras como fornecedoras de pólen para a produção de mel. Mas em geral os conhecimentos que permitiriam o aproveitamento adequado da vegetação secundária ainda são precários. A Zona Bragantina, no Nordeste do Pará, é uma das áreas de colonização mais antiga da Região Norte. Lá, 90% da cobertura original foi convertida em capoeiras que, em geral, apresentam solo e vegetação degradados, com o conseqüente empobrecimento e diminuição da qualidade de vida da população local. Com o propósito de responder às questões relacionadas à problemática das capoeiras, de modo a contribuir com o seu potencial sócio-econômico e ecológico, pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi, da Universidade Rural da Amazônia - UFRA e da EMBRAPA Amazônia Oriental propuseram uma pesquisa participativa para coletar informações biofísicas e sócio-econômicas e aplicar estudos em propriedades de pequenos agricultores, de modo a possibilitar o manejo das capoeiras para produtos madeireiros e não madeireiros, além de realizar estudos básicos dos fatores de sustentabilidade e da dinâmica da floresta. A estrutura do projeto é de caráter holístico e interdisciplinar, com pesquisas de curto a longo prazo, envolvendo famílias das comunidades locais. O projeto visa, ainda, contribuir para a conservação da biodiversidade da floresta secundária, a manutenção do nível de paisagem e a formação de recursos humanos especializados. O objetivo geral da pesquisa é diagnosticar os produtos das capoeiras com potencial econômico e desenvolver ações para validar opções de manejo destes produtos, bem como iniciar estudos direcionados às plantas medicinais, melíferas, palmeiras e ornamentais. 00208_1.jpg 00208_2.jpg 00208_3.jpg 00208_4.jpg 00208_5.jpg 00208_6.jpg A área definida para a pesquisa é a Micro-Região Bragantina, no Pará, em propriedades agrícolas aqui denominadas de Unidades Agrárias (UA), previamente selecionadas. Os tratamentos silviculturais (isto é, as experiências com produtos da floresta) são realizados de acordo com as opções de manejo viáveis para cada área selecionada. A escolha de espécies a serem priorizadas é o ponto de partida do trabalho, a partir de estudos de mercado, realizados antecipadamente pelos pesquisadores, com o objetivo de avaliar o potencial de comercialização para os produtos das capoeiras. Seguem-se os desbastes (abertura da mata) de liberação, conforme etapas sistematizadas: corte de cipós, eliminação por corte direto, eliminação por anelamento (prática muito usada na silvicultura que consiste em “nelar árvores”, ou seja retirar sua casca em um anel circundando o tronco até encontrar a madeira, e assim provocar a morte da árvores pelo estrangulamento dos canais condutores de seiva, água e nutrientes) e poda dos rebrotos. Com relação a esse estudo estão sendo estimados os custos de todas as atividades realizadas, para posterior comparação com outras atividades produtivas desenvolvidas nos lotes. Estas medições são realizadas anualmente e os dados são armazenados e analisados em um programa próprio, o SFC (Sistema Florestal Contínuo). As Parcelas Permanentes de Monitoramento (PPM), com dimensão de 50 por 50 metros (0,25 hectare) estão implantadas em 2 Unidades Agrárias no município de Capitão Poço e em três UAs no município de Bragança. Os experimentos estão instalados há 3 anos, e as medições periódicas ocorrem anualmente. Outra atividade da pesquisa é o Monitoramento do Estrato Arbóreo, no qual todas as árvores com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) igual ou maior que 5 centímetros são identificadas pelo nome vulgar, etiquetadas e anotadas as seguintes variáveis: Classe de Identificação do Fuste (CIF), grau de comercialização do fuste, iluminação e forma da copa, e a presença de cipós. No Monitoramento da Regeneração Natural são consideradas varas todas as árvores com DAP entre 2,5 e 5,0 centímetros. Todas as varas são etiquetadas, numeradas e anotados seus CIF. São consideradas varetas todos as árvores com DAP inferior a 2,5 centímetros e altura superior a um metro e meio. As varetas não recebem numeração, sendo anotados apenas os CIFs e o número de indivíduos de cada espécie. São consideradas mudas todos os espécimes com altura entre 30 centímetros e um metro e meio. As mudas não recebem numeração, sendo anotados os CIFs e o número de indivíduos de cada espécie. Para os estudos de Plantas de outras categorias de uso serão realizados inventários obedecendo à especificidade de cada grupo, constando de coletas de informações secundárias, de informações primárias e de material de campo, envolvendo identificação botânica, econômica, etnobotânica e antropológica. Nesta fase será feita a seleção das espécies por categoria de uso potencial (medicinal, melífera, fibrosa, ornamental, etc.). Essa seleção será feita baseada nos inventários florísticos anteriormente realizados, em entrevistas com os moradores das comunidades locais e em levantamentos bibliográficos e de informações de herbário. Os estudos de Plantas, após a identificação, incluirão coletas botânico-econômicas e etnobotânicas. Estão sendo conduzidos estudos do Potencial Melífero através de coleta das espécies mais freqüentes na área para a análise de pólen (a serem inclusas em coleção de referência) e da identificação do pólen obtido das amostras de mel, servindo esses dados de base para a organização dos agricultores para um trabalho associativo e para a pesquisa participativa na produção de mel, que são ações de desenvolvimento junto aos agricultores. São, também, realizados estudos da ecologia da reprodução, envolvendo as seguintes etapas: a) Fenologia (a reprodução, a mudanças de folhas, etc) de Floração, incluindo a Biologia Floral e a coleta e Identificação de insetos visitantes; b)Sistema Reprodutivo, para cujo estudo serão realizados experimentos em campo utilizando diversos métodos. |
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Fundo de Meio Ambiente Banco da Amazônia Museu Paraense Emílio Goeldi Universidade Federal Rural da Amazônia Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária |
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261002024-10-01T19:00:47Z1[CeS] Textos de divulgação Florestas secundárias oferecem opções de manejo sustentável e aproveitamento econômico Manoela Ferreira Fernandes da Silva Desmatamento Floresta Produtos naturais Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Fundo de Meio Ambiente Banco da Amazônia Museu Paraense Emílio Goeldi Universidade Federal Rural da Amazônia Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária 2004-03-30 CAPA.png vignette : https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/8c11c8463d4c33e5ae42c12acec43abff195b7c5.jpg A aplicação direta dos resultados da pesquisa pelas comunidades locais deverá oferecer aos agricultores opções válidas ou em processo de validação de manejo sustentado da floresta secundária. Entre estas aplicações destaca-se o fornecimento de uma base de dados científicos que permita entender melhor a dinâmica de conversão dos fatores biológicos em bens e produtos da floresta secundária, as informações sobre a produtividade da floresta secundária da área de estudo, a capacitação de instituições nacionais e locais para dar suporte, continuidade e direcionamento às pesquisas sobre florestas secundárias e o envolvimento de estudantes de graduação e pós-graduação no entendimento dos múltiplos fatores que influenciam o manejo de florestas secundárias. A pesquisa é importante também como uma contribuição para a conservação da biodiversidade das florestas secundárias (capoeiras) e manutenção do nível de paisagem. O acelerado aumento de desmatamento das florestas tropicais trouxe como conseqüência o surgimento de enormes áreas de vegetação secundária (ou seja, plantas que substituíram a cobertura original, chamada vegetação primária) em vários estágios de desenvolvimento, localmente chamada de “capoeira”. Este fato causa preocupação do ponto de vista sócio/ambiental. Mas as florestas secundárias são importantes como fontes de recursos diversos como frutas, plantas medicinais, materiais de construção, forragem para animais e madeiras de valor, assim como para a oferta de serviços ambientais relevantes, a restauração da produtividade do local e a redução de populações de insetos. As capoeiras têm grande importância ecológica, em termos de crescimento florestal, acumulo de biomassa, benefícios hidrológicos e manutenção da biodiversidade. Nelas se podem encontrar espécies de rápido crescimento e de boa formação, com alto valor econômico. São em geral, muito produtivas, com taxas de incremento de madeira comparáveis às plantações com espécies de rápido crescimento. Estudos apontam a viabilidade de seu manejo, desde que sejam conhecidas suas potencialidades. A capacidade de regeneração, bem como a produtividade de uma vegetação secundária, dependem de vários fatores. O manejo ecológico adequado da vegetação secundária pode ser uma boa alternativa para aumentar a fonte de renda do agricultor, necessitando-se, para isso, de conhecimentos ecológicos e socioeconômicos. Por exemplo, pesquisas têm demonstrado a importância de espécies vegetais que se desenvolvem nas capoeiras como fornecedoras de pólen para a produção de mel. Mas em geral os conhecimentos que permitiriam o aproveitamento adequado da vegetação secundária ainda são precários. A Zona Bragantina, no Nordeste do Pará, é uma das áreas de colonização mais antiga da Região Norte. Lá, 90% da cobertura original foi convertida em capoeiras que, em geral, apresentam solo e vegetação degradados, com o conseqüente empobrecimento e diminuição da qualidade de vida da população local. Com o propósito de responder às questões relacionadas à problemática das capoeiras, de modo a contribuir com o seu potencial sócio-econômico e ecológico, pesquisadores do Museu Paraense Emílio Goeldi, da Universidade Rural da Amazônia - UFRA e da EMBRAPA Amazônia Oriental propuseram uma pesquisa participativa para coletar informações biofísicas e sócio-econômicas e aplicar estudos em propriedades de pequenos agricultores, de modo a possibilitar o manejo das capoeiras para produtos madeireiros e não madeireiros, além de realizar estudos básicos dos fatores de sustentabilidade e da dinâmica da floresta. A estrutura do projeto é de caráter holístico e interdisciplinar, com pesquisas de curto a longo prazo, envolvendo famílias das comunidades locais. O projeto visa, ainda, contribuir para a conservação da biodiversidade da floresta secundária, a manutenção do nível de paisagem e a formação de recursos humanos especializados. O objetivo geral da pesquisa é diagnosticar os produtos das capoeiras com potencial econômico e desenvolver ações para validar opções de manejo destes produtos, bem como iniciar estudos direcionados às plantas medicinais, melíferas, palmeiras e ornamentais. 00208_1.jpg 00208_2.jpg 00208_3.jpg 00208_4.jpg 00208_5.jpg 00208_6.jpg A área definida para a pesquisa é a Micro-Região Bragantina, no Pará, em propriedades agrícolas aqui denominadas de Unidades Agrárias (UA), previamente selecionadas. Os tratamentos silviculturais (isto é, as experiências com produtos da floresta) são realizados de acordo com as opções de manejo viáveis para cada área selecionada. A escolha de espécies a serem priorizadas é o ponto de partida do trabalho, a partir de estudos de mercado, realizados antecipadamente pelos pesquisadores, com o objetivo de avaliar o potencial de comercialização para os produtos das capoeiras. Seguem-se os desbastes (abertura da mata) de liberação, conforme etapas sistematizadas: corte de cipós, eliminação por corte direto, eliminação por anelamento (prática muito usada na silvicultura que consiste em “nelar árvores”, ou seja retirar sua casca em um anel circundando o tronco até encontrar a madeira, e assim provocar a morte da árvores pelo estrangulamento dos canais condutores de seiva, água e nutrientes) e poda dos rebrotos. Com relação a esse estudo estão sendo estimados os custos de todas as atividades realizadas, para posterior comparação com outras atividades produtivas desenvolvidas nos lotes. Estas medições são realizadas anualmente e os dados são armazenados e analisados em um programa próprio, o SFC (Sistema Florestal Contínuo). As Parcelas Permanentes de Monitoramento (PPM), com dimensão de 50 por 50 metros (0,25 hectare) estão implantadas em 2 Unidades Agrárias no município de Capitão Poço e em três UAs no município de Bragança. Os experimentos estão instalados há 3 anos, e as medições periódicas ocorrem anualmente. Outra atividade da pesquisa é o Monitoramento do Estrato Arbóreo, no qual todas as árvores com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) igual ou maior que 5 centímetros são identificadas pelo nome vulgar, etiquetadas e anotadas as seguintes variáveis: Classe de Identificação do Fuste (CIF), grau de comercialização do fuste, iluminação e forma da copa, e a presença de cipós. No Monitoramento da Regeneração Natural são consideradas varas todas as árvores com DAP entre 2,5 e 5,0 centímetros. Todas as varas são etiquetadas, numeradas e anotados seus CIF. São consideradas varetas todos as árvores com DAP inferior a 2,5 centímetros e altura superior a um metro e meio. As varetas não recebem numeração, sendo anotados apenas os CIFs e o número de indivíduos de cada espécie. São consideradas mudas todos os espécimes com altura entre 30 centímetros e um metro e meio. As mudas não recebem numeração, sendo anotados os CIFs e o número de indivíduos de cada espécie. Para os estudos de Plantas de outras categorias de uso serão realizados inventários obedecendo à especificidade de cada grupo, constando de coletas de informações secundárias, de informações primárias e de material de campo, envolvendo identificação botânica, econômica, etnobotânica e antropológica. Nesta fase será feita a seleção das espécies por categoria de uso potencial (medicinal, melífera, fibrosa, ornamental, etc.). Essa seleção será feita baseada nos inventários florísticos anteriormente realizados, em entrevistas com os moradores das comunidades locais e em levantamentos bibliográficos e de informações de herbário. Os estudos de Plantas, após a identificação, incluirão coletas botânico-econômicas e etnobotânicas. Estão sendo conduzidos estudos do Potencial Melífero através de coleta das espécies mais freqüentes na área para a análise de pólen (a serem inclusas em coleção de referência) e da identificação do pólen obtido das amostras de mel, servindo esses dados de base para a organização dos agricultores para um trabalho associativo e para a pesquisa participativa na produção de mel, que são ações de desenvolvimento junto aos agricultores. São, também, realizados estudos da ecologia da reprodução, envolvendo as seguintes etapas: a) Fenologia (a reprodução, a mudanças de folhas, etc) de Floração, incluindo a Biologia Floral e a coleta e Identificação de insetos visitantes; b)Sistema Reprodutivo, para cujo estudo serão realizados experimentos em campo utilizando diversos métodos. Diagnóstico, Manejo e Uso de Floresta Secundária no Nordeste Paraense. A pesquisa diagnosticou os produtos das capoeiras com potencial econômico e desenvolveu ações para validar opções de manejo destes produtos, bem como iniciar estudos direcionados às plantas medicinais, melíferas, palmeiras e ornamentais. 2004-03-30 Ciências Biológicas A área definida para a pesquisa é a Micro-Região Bragantina, no Pará, em propriedades agrícolas aqui denominadas de Unidades Agrárias (UA), previamente selecionadas. Os tratamentos silviculturais (isto é, as experiências com produtos da floresta) são realizados de acordo com as opções de manejo viáveis para cada área selecionada. A escolha de espécies a serem priorizadas é o ponto de partida do trabalho, a partir de estudos de mercado, realizados antecipadamente pelos pesquisadores, com o objetivo de avaliar o potencial de comercialização para os produtos das capoeiras. Seguem-se os desbastes (abertura da mata) de liberação, conforme etapas sistematizadas: corte de cipós, eliminação por corte direto, eliminação por anelamento (prática muito usada na silvicultura que consiste em “nelar árvores”, ou seja retirar sua casca em um anel circundando o tronco até encontrar a madeira, e assim provocar a morte da árvores pelo estrangulamento dos canais condutores de seiva, água e nutrientes) e poda dos rebrotos. Com relação a esse estudo estão sendo estimados os custos de todas as atividades realizadas, para posterior comparação com outras atividades produtivas desenvolvidas nos lotes. Estas medições são realizadas anualmente e os dados são armazenados e analisados em um programa próprio, o SFC (Sistema Florestal Contínuo). As Parcelas Permanentes de Monitoramento (PPM), com dimensão de 50 por 50 metros (0,25 hectare) estão implantadas em 2 Unidades Agrárias no município de Capitão Poço e em três UAs no município de Bragança. Os experimentos estão instalados há 3 anos, e as medições periódicas ocorrem anualmente. Outra atividade da pesquisa é o Monitoramento do Estrato Arbóreo, no qual todas as árvores com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) igual ou maior que 5 centímetros são identificadas pelo nome vulgar, etiquetadas e anotadas as seguintes variáveis: Classe de Identificação do Fuste (CIF), grau de comercialização do fuste, iluminação e forma da copa, e a presença de cipós. No Monitoramento da Regeneração Natural são consideradas varas todas as árvores com DAP entre 2,5 e 5,0 centímetros. Todas as varas são etiquetadas, numeradas e anotados seus CIF. São consideradas varetas todos as árvores com DAP inferior a 2,5 centímetros e altura superior a um metro e meio. As varetas não recebem numeração, sendo anotados apenas os CIFs e o número de indivíduos de cada espécie. São consideradas mudas todos os espécimes com altura entre 30 centímetros e um metro e meio. As mudas não recebem numeração, sendo anotados os CIFs e o número de indivíduos de cada espécie. Para os estudos de Plantas de outras categorias de uso serão realizados inventários obedecendo à especificidade de cada grupo, constando de coletas de informações secundárias, de informações primárias e de material de campo, envolvendo identificação botânica, econômica, etnobotânica e antropológica. Nesta fase será feita a seleção das espécies por categoria de uso potencial (medicinal, melífera, fibrosa, ornamental, etc.). Essa seleção será feita baseada nos inventários florísticos anteriormente realizados, em entrevistas com os moradores das comunidades locais e em levantamentos bibliográficos e de informações de herbário. Os estudos de Plantas, após a identificação, incluirão coletas botânico-econômicas e etnobotânicas. Estão sendo conduzidos estudos do Potencial Melífero através de coleta das espécies mais freqüentes na área para a análise de pólen (a serem inclusas em coleção de referência) e da identificação do pólen obtido das amostras de mel, servindo esses dados de base para a organização dos agricultores para um trabalho associativo e para a pesquisa participativa na produção de mel, que são ações de desenvolvimento junto aos agricultores. São, também, realizados estudos da ecologia da reprodução, envolvendo as seguintes etapas: a) Fenologia (a reprodução, a mudanças de folhas, etc) de Floração, incluindo a Biologia Floral e a coleta e Identificação de insetos visitantes; b)Sistema Reprodutivo, para cujo estudo serão realizados experimentos em campo utilizando diversos métodos. https://repositorio.canalciencia.ibict.br/api/items/26100 https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/8c11c8463d4c33e5ae42c12acec43abff195b7c5.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/7184439c4b20fbe17c5c4e204c43b4deb558352a.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/5c970847127512fbfecc36ebda738fe868542d3f.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/8aceab1b75997bdc9c85d6c12a7a190e42e99ae5.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/dfda5dd52270fde9160174b2b243de77fe24e001.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/49ac930db5ecf9c27eea458c7e0d0c693b241b3e.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/9f19fb4930755cff7a3287d8bd21786b77cff2da.png |