HTLV, um vírus pouco conhecido presente na região Amazônica
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2015
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O estudo investiga se as doenças hematológicas podem estar associadas à infecção causada pelo HTLV. |
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O HLTV é contagioso, de maneira que o diagnóstico precoce é fundamental para evitar que outras pessoas sejam infectadas. O diagnóstico se dá por meio de exames laboratoriais e a transmissão do vírus por meio de relações sexuais, transfusão de sangue e compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas. Mulheres grávidas infectadas podem transmitir o vírus ao bebê através da placenta, durante o parto ou a amamentação. Estima-se que mais de 20 milhões de pessoas foram infectadas pelo HTLV no mundo. O Brasil possui cerca de 2,5 milhões de pessoas infectadas, sendo que grande parte delas encontra-se na região norte do país. A pesquisa contribuirá para compreensão da epidemiologia do vírus na região e sobre a possível relação entre a infecção pelo HTLV e o acometimento por outras doenças hematológicas. Além disso, reforçará as ações de saúde pública tais como aconselhamento e educação sobre os fatores de risco associadas à doença, cuja transmissão assemelha-se ao do HIV, criando, assim, política de prevenção eficiente para essa região. O vírus linfotrópico (HTLV) é um retrovírus de baixa morbidade que ataca o sistema imunológico, podendo provocar doenças no sistema nervoso (doenças neurológicas) e doenças do sangue (doenças hematológicas) em pessoas infectadas por ele. Entre as doenças neurológicas, a inflamação da medula espinhal, conhecida como mielopatia, é a mais. Pacientes com mielopatia apresentam incapacidade de controlar os músculos, que se tornam rígidos e fracos, principalmente os das pernas, o que resulta em alterações na forma de andar. Já entre as doenças hematológicas, a leucemia é a mais grave. No entanto, a maioria das pessoas infectadas pelo HTLV vive sem apresentar sintomas dessas doenças. Devido ao pequeno número de pessoas doentes, há pouco interesse público e científico para desenvolver pesquisas sobre esse vírus, o que dificulta o desenvolvimento de tratamentos específicos mais eficientes. Devido ao alto índice de pessoas com doenças hematológicas na região Amazônica, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) e da Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam) vêm desenvolvendo um estudo para investigar se algumas dessas doenças podem estar associadas à infecção pelo HTLV. A partir desse levantamento, pretende-se contribuir com o atendimento e o tratamento dos pacientes infectados pelo HTLV, além de gerar informações importantes sobre a incidência e a prevalência da infecção por esse vírus na região. Os dados sociodemográficos e comportamentais obtidos nesse estudo também serão importantes para estabelecer medidas de prevenção e controle das infecções pelo HTLV. Serão investigados os pacientes atendidos pelo Hemoam de Manaus. Primeiramente, serão selecionados pacientes que foram diagnosticados com alguma doença hematológica. Estes serão convidados a participar da pesquisa, fornecendo uma amostra de sangue para a realização de exames sorológicos e exames moleculares no Laboratório de Virologia e Imunologia do Inpa, no qual, será pesquisada a infecção pelo HTLV. Em seguida, por meio do histórico de exames laboratoriais dos pacientes, serão feitas possíveis correlações entre as doenças hematológicas apresentadas pelos pacientes e a infecção pelo HTLV. Além disso, por meio de questionários, serão avaliados as condições socioeconômicas e os comportamentos de risco que aumentem a susceptibilidade à infecção pelo vírus. 0286_1.jpg 0286_2.jpg 0286_3.jpg 0286_4.jpg |
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249212023-09-22T18:34:30Z1[CeS] Textos de divulgação HTLV, um vírus pouco conhecido presente na região Amazônica Gemilson Soares Pontes Infecção Retrovírus Doenças Hematológicas 2015-08-24 1.png vignette : https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/d2da799f5b62d8f09b2fa5d82eb0a638d1bd201f.jpg O HLTV é contagioso, de maneira que o diagnóstico precoce é fundamental para evitar que outras pessoas sejam infectadas. O diagnóstico se dá por meio de exames laboratoriais e a transmissão do vírus por meio de relações sexuais, transfusão de sangue e compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas. Mulheres grávidas infectadas podem transmitir o vírus ao bebê através da placenta, durante o parto ou a amamentação. Estima-se que mais de 20 milhões de pessoas foram infectadas pelo HTLV no mundo. O Brasil possui cerca de 2,5 milhões de pessoas infectadas, sendo que grande parte delas encontra-se na região norte do país. A pesquisa contribuirá para compreensão da epidemiologia do vírus na região e sobre a possível relação entre a infecção pelo HTLV e o acometimento por outras doenças hematológicas. Além disso, reforçará as ações de saúde pública tais como aconselhamento e educação sobre os fatores de risco associadas à doença, cuja transmissão assemelha-se ao do HIV, criando, assim, política de prevenção eficiente para essa região. O vírus linfotrópico (HTLV) é um retrovírus de baixa morbidade que ataca o sistema imunológico, podendo provocar doenças no sistema nervoso (doenças neurológicas) e doenças do sangue (doenças hematológicas) em pessoas infectadas por ele. Entre as doenças neurológicas, a inflamação da medula espinhal, conhecida como mielopatia, é a mais. Pacientes com mielopatia apresentam incapacidade de controlar os músculos, que se tornam rígidos e fracos, principalmente os das pernas, o que resulta em alterações na forma de andar. Já entre as doenças hematológicas, a leucemia é a mais grave. No entanto, a maioria das pessoas infectadas pelo HTLV vive sem apresentar sintomas dessas doenças. Devido ao pequeno número de pessoas doentes, há pouco interesse público e científico para desenvolver pesquisas sobre esse vírus, o que dificulta o desenvolvimento de tratamentos específicos mais eficientes. Devido ao alto índice de pessoas com doenças hematológicas na região Amazônica, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) e da Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam) vêm desenvolvendo um estudo para investigar se algumas dessas doenças podem estar associadas à infecção pelo HTLV. A partir desse levantamento, pretende-se contribuir com o atendimento e o tratamento dos pacientes infectados pelo HTLV, além de gerar informações importantes sobre a incidência e a prevalência da infecção por esse vírus na região. Os dados sociodemográficos e comportamentais obtidos nesse estudo também serão importantes para estabelecer medidas de prevenção e controle das infecções pelo HTLV. Serão investigados os pacientes atendidos pelo Hemoam de Manaus. Primeiramente, serão selecionados pacientes que foram diagnosticados com alguma doença hematológica. Estes serão convidados a participar da pesquisa, fornecendo uma amostra de sangue para a realização de exames sorológicos e exames moleculares no Laboratório de Virologia e Imunologia do Inpa, no qual, será pesquisada a infecção pelo HTLV. Em seguida, por meio do histórico de exames laboratoriais dos pacientes, serão feitas possíveis correlações entre as doenças hematológicas apresentadas pelos pacientes e a infecção pelo HTLV. Além disso, por meio de questionários, serão avaliados as condições socioeconômicas e os comportamentos de risco que aumentem a susceptibilidade à infecção pelo vírus. 0286_1.jpg 0286_2.jpg 0286_3.jpg 0286_4.jpg Avaliação da infecção pelo vírus linfotrópico de células t tipo 1 e tipo 2 (htlv-1/2) em pacientes com doenças hematológicas atendidos na Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam). O estudo investiga se as doenças hematológicas podem estar associadas à infecção causada pelo HTLV. 2015-08-24 https://pos.uea.edu.br/data/eng/area/dissertacao/download/30-3.pdf Ciências Biológicas CANAL CIÊNCIA. HTLV, um vírus pouco conhecido presente na região Amazônica. 2015. Disponível em: https://canalciencia.ibict.br/ciencia-em-sintese1/ciencias-biologicas/233-htlv-um-virus-pouco-conhecido-presente-na-regiao-amazonica. Acesso em: <data de acesso ao texto de divulgação>. Serão investigados os pacientes atendidos pelo Hemoam de Manaus. Primeiramente, serão selecionados pacientes que foram diagnosticados com alguma doença hematológica. Estes serão convidados a participar da pesquisa, fornecendo uma amostra de sangue para a realização de exames sorológicos e exames moleculares no Laboratório de Virologia e Imunologia do Inpa, no qual, será pesquisada a infecção pelo HTLV. Em seguida, por meio do histórico de exames laboratoriais dos pacientes, serão feitas possíveis correlações entre as doenças hematológicas apresentadas pelos pacientes e a infecção pelo HTLV. Além disso, por meio de questionários, serão avaliados as condições socioeconômicas e os comportamentos de risco que aumentem a susceptibilidade à infecção pelo vírus. 0286_1.jpg 0286_2.jpg 0286_3.jpg 0286_4.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/api/items/24921 https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/d2da799f5b62d8f09b2fa5d82eb0a638d1bd201f.png https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/9e07fc4037d16b7d29f1b11be51ca69bdf46f656.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/ec93f5a35670737eb996bfd6cedcb347977eb96b.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/4623100658b5086619e68ac791b3248071b2c14a.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/e3331cf77700b1d32a1a7be40ed7d32d36a17120.jpg |