Causas e consequências da contaminação por mercúrio da bacia do rio Negro
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O Projeto Mercurion: Mercúrio no Rio Negro é uma proposta de pesquisa científica cuja meta é conhecer o ciclo biogeoquímico do mercúrio na bacia do Rio Negro. |
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É essencial conhecer os ciclos globais e regionais do mercúrio para poder avaliar os impactos da contaminação em populações humanas. Esse ciclo biogeoquímico, porém, é ainda muito pouco conhecido. Nos últimos 25 anos os estudos tem focado os garimpos, onde o uso indiscriminado do “azougue” (mercúrio) na purificação do ouro tem gerado focos locais de contaminação. Mas recentemente, na área do alto Rio Negro, distante dos grandes focos de garimpo, foram registrados elevados índices de contaminação, indicando os níveis “naturais” de mercúrio também podem ser altos. Fazem-se necessárias, portanto, mais informações sobre o ciclo do mercúrio.
Estudos iniciais mostraram que os solos da bacia do Rio Negro são ricos em mercúrio e constituem a mais provável fonte de mercúrio para os ecossistemas aquáticos. O mercúrio no solo aparentemente foi derivado da deposição atmosférica, que teria contribuído mercúrio para o sistema durante milhares de anos.
Estudos novos serão realizados para investigar os processos pedológicos que controlam a dinâmica do mercúrio no solo, liberando o para a atmosfera e os rios.
Um outro foco dos estudos será a investigação da dinâmica do mercúrio na vegetação terrestre, Os resultados destes estudos serão usados para distinguir entre as emissões de mercúrio provenientes dos garimpos e aquelas associadas ao desmatamento e a queima da floresta.
Estudos adicionais serão realizados para investigar a dinâmica do mercúrio inorgânico nos ambientes fluviais e lagos, e os fatores que influenciam a metilação e bio-acumulação do mercúrio na cadeia alimentar aquática. O Projeto Mercurion: Mercúrio no Rio Negro é uma proposta de pesquisa científica cuja meta é conhecer o ciclo biogeoquímico do mercúrio na bacia do Rio Negro. O estudo vai investigar as dinâmicas deste metal, altamente poluente, nos rios, na atmosfera (através do ciclo das chuvas) e em terra, tomando como campo de pesquisa o ecossistema do Rio Negro. Pretende-se também estudar o processo de acúmulo do mercúrio na cadeia alimentar do rio (que inclui as populações ribeirinhas), bem como os efeitos do desmatamento e do garimpo do ouro sobre o ciclo regional deste elemento. O estudo também vai investigar a influência da contaminação mercurial sobre as mutações genéticas em peixes do rio Negro. 00055_1 (1).jpg 00055_2.jpg 00055_3.jpg A pesquisa envolverá a coleta e analise de amostras de água do rio, chuvas, solos, sedimentos, peixes e cabelos de ribeirinho em diferentes partes da bacia, durante excursões fluviais realizadas em períodos hidrológicos distintos: a cheia, a seca, a enchente e a vazante. Os balanços de mercúrio em duas microbacias florestais, uma na reserva de Campina, e outra na reserva de Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), também serão quantificados para avaliar a importância do tipo de solo na dinâmica mercurial. O projeto pretende esclarecer as causas da contaminação por mercúrio, separando as contribuições natuaris e antrópicos, e, com estas informações, produzir um modelo do ciclo biogeoquímico do mercúrio para a bacia do rio Negro que pode servir, também, para outras regiões na bacia amazônica. Os dados obtidos serão disponbilizados para o Governo do Estado do Amazonas e IBAMA, para subsidiarem o Zoneamento Econômico-Ecológico do Amazonas. |
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Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Programa de Promoção de Mercados Rurais Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico |
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247642024-10-01T19:00:40Z1[CeS] Textos de divulgação Causas e consequências da contaminação por mercúrio da bacia do rio Negro Bruce Rider Forsberg Amazônia Mercúrio Rios Contaminação Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Programa de Promoção de Mercados Rurais Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 2012-12-09 256.jpg vignette : https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/bbaaeb6c174fd3df957ffe96250e9c02dea98251.jpg É essencial conhecer os ciclos globais e regionais do mercúrio para poder avaliar os impactos da contaminação em populações humanas. Esse ciclo biogeoquímico, porém, é ainda muito pouco conhecido. Nos últimos 25 anos os estudos tem focado os garimpos, onde o uso indiscriminado do “azougue” (mercúrio) na purificação do ouro tem gerado focos locais de contaminação. Mas recentemente, na área do alto Rio Negro, distante dos grandes focos de garimpo, foram registrados elevados índices de contaminação, indicando os níveis “naturais” de mercúrio também podem ser altos. Fazem-se necessárias, portanto, mais informações sobre o ciclo do mercúrio. Estudos iniciais mostraram que os solos da bacia do Rio Negro são ricos em mercúrio e constituem a mais provável fonte de mercúrio para os ecossistemas aquáticos. O mercúrio no solo aparentemente foi derivado da deposição atmosférica, que teria contribuído mercúrio para o sistema durante milhares de anos. Estudos novos serão realizados para investigar os processos pedológicos que controlam a dinâmica do mercúrio no solo, liberando o para a atmosfera e os rios. Um outro foco dos estudos será a investigação da dinâmica do mercúrio na vegetação terrestre, Os resultados destes estudos serão usados para distinguir entre as emissões de mercúrio provenientes dos garimpos e aquelas associadas ao desmatamento e a queima da floresta. Estudos adicionais serão realizados para investigar a dinâmica do mercúrio inorgânico nos ambientes fluviais e lagos, e os fatores que influenciam a metilação e bio-acumulação do mercúrio na cadeia alimentar aquática. O Projeto Mercurion: Mercúrio no Rio Negro é uma proposta de pesquisa científica cuja meta é conhecer o ciclo biogeoquímico do mercúrio na bacia do Rio Negro. O estudo vai investigar as dinâmicas deste metal, altamente poluente, nos rios, na atmosfera (através do ciclo das chuvas) e em terra, tomando como campo de pesquisa o ecossistema do Rio Negro. Pretende-se também estudar o processo de acúmulo do mercúrio na cadeia alimentar do rio (que inclui as populações ribeirinhas), bem como os efeitos do desmatamento e do garimpo do ouro sobre o ciclo regional deste elemento. O estudo também vai investigar a influência da contaminação mercurial sobre as mutações genéticas em peixes do rio Negro. 00055_1 (1).jpg 00055_2.jpg 00055_3.jpg A pesquisa envolverá a coleta e analise de amostras de água do rio, chuvas, solos, sedimentos, peixes e cabelos de ribeirinho em diferentes partes da bacia, durante excursões fluviais realizadas em períodos hidrológicos distintos: a cheia, a seca, a enchente e a vazante. Os balanços de mercúrio em duas microbacias florestais, uma na reserva de Campina, e outra na reserva de Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), também serão quantificados para avaliar a importância do tipo de solo na dinâmica mercurial. O projeto pretende esclarecer as causas da contaminação por mercúrio, separando as contribuições natuaris e antrópicos, e, com estas informações, produzir um modelo do ciclo biogeoquímico do mercúrio para a bacia do rio Negro que pode servir, também, para outras regiões na bacia amazônica. Os dados obtidos serão disponbilizados para o Governo do Estado do Amazonas e IBAMA, para subsidiarem o Zoneamento Econômico-Ecológico do Amazonas. Projeto Mercurion: o Mercúrio no Rio Negro O Projeto Mercurion: Mercúrio no Rio Negro é uma proposta de pesquisa científica cuja meta é conhecer o ciclo biogeoquímico do mercúrio na bacia do Rio Negro. 2012-12-09 Ciências Agrárias A pesquisa envolverá a coleta e analise de amostras de água do rio, chuvas, solos, sedimentos, peixes e cabelos de ribeirinho em diferentes partes da bacia, durante excursões fluviais realizadas em períodos hidrológicos distintos: a cheia, a seca, a enchente e a vazante. Os balanços de mercúrio em duas microbacias florestais, uma na reserva de Campina, e outra na reserva de Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), também serão quantificados para avaliar a importância do tipo de solo na dinâmica mercurial. O projeto pretende esclarecer as causas da contaminação por mercúrio, separando as contribuições natuaris e antrópicos, e, com estas informações, produzir um modelo do ciclo biogeoquímico do mercúrio para a bacia do rio Negro que pode servir, também, para outras regiões na bacia amazônica. Os dados obtidos serão disponbilizados para o Governo do Estado do Amazonas e IBAMA, para subsidiarem o Zoneamento Econômico-Ecológico do Amazonas. https://repositorio.canalciencia.ibict.br/api/items/24764 https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/bbaaeb6c174fd3df957ffe96250e9c02dea98251.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/957ea2b0d9003565110d303145435c94ab9f4185.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/705c22b22dd187a5438921cff1f4435c6f5f8012.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/d5d1c43f90712dbd545ff1dc575e987c7af4ecd8.jpg |