Cientistas estudam impacto de inundações e vazantes nos seres vivos em áreas alagáveis da Amazônia Central

Detalles Bibliográficos
Autor principal: Maria Gercília Mota Soares
Formato: Online
Publicado: 2003
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Acceso en línea:https://canalciencia.ibict.br/ciencia-em-sintese/artigo?item_id=24468
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abstract A alta pluviosidade (índice de chuvas), característica destas regiões, favorece uma densa rede de drenagem que, associada a grandes extensões de terras baixas, é causa de inundações periódicas nas margens de rios e igarapés (riachos).
coverage Os resultados gerados nesta pesquisa permitem avaliar impactos nas várzeas, tanto naturais quanto decorrentes de uso da terra, além de fornecer subsídios para programas de manejo racional desses ambientes, de forma a maximizar produtividades e minimizar prejuízos. Os conhecimentos obtidos sobre os mecanismos adaptativos dos componentes chaves da fauna e da flora e sua relação com o ambiente, e as informações sobre os processos migratórios das comunidades humanas das áreas alagáveis, permitem a elaboração de programas de exploração sustentável em bases consolidadas. Os principais beneficiários da pesquisa são as populações locais e a comunidade científica, além de empresas que elaboram relatórios de impacto ambiental. Finalmente, o poder público também pode valer-se da pesquisa para normatizar o uso das terras alagáveis.
Os grandes sistemas de rios das regiões tropicais da América do Sul são constituídos por extensas áreas alagáveis. A alta pluviosidade (índice de chuvas), característica destas regiões, favorece uma densa rede de drenagem que, associada a grandes extensões de terras baixas, é causa de inundações periódicas nas margens de rios e igarapés (riachos). Nos rios Solimões-Amazonas e seus afluentes o pulso (isto é, a periodicidade) de inundação é monomodal (ou seja, de um único tipo, ou modo): a flutuação do nível da água é lenta e mostra um ciclo anual previsível de períodos de cheia e seca (época de nível da água mais baixo). A amplitude (ou seja, a diferença do nível de um rio na seca e na cheia) média é alta, mas pode mudar ao longo do curso de um rio. Nas proximidades de Manaus essa amplitude é cerca de 10 m (ou seja, áreas que no período da seca estão emersas, durante a cheia chegam a estar a 10 metros de profundidade). As implicações decorrentes da regularidade desse padrão de inundação são de extrema importância ecológica uma vez que determinam no ambiente a existência de uma fase aquática e uma terrestre. Plantas e animais que vivem nesses ambientes precisaram desenvolver estratégias de sobrevivência para se adaptarem a mudanças tão drásticas. Essa pesquisa, realizada por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e Universidade Federal da Amazônia (UFAM), parte da hipótese de que, nas áreas inundáveis, a força determinante do ambiente, para os seres vivos, é o pulso de inundação (também chamado pulso hidrológico). Estes seres reagem à sazonalidade (isto é, repetição do fenômeno a cada estação de chuvas e de seca) desta força, através de vários tipos de adaptações morfológicas, anatômicas, fisiológicas, etológicas (comportamentais) constituindo comunidades específicas. O principal objetivo da pesquisa é fornecer conhecimentos consolidados sobre o funcionamento dos ecossistemas nas áreas alagáveis, em ambientes naturais ou perturbados pela ação humana, como também naqueles manejados (através de técnicas de exploração e desenvolvimento sustentáveis). Neste contexto foi investigada no projeto a influência do ciclo de inundação nos principais componentes da vegetação, da fauna (peixes, invertebrados) e entre as populações ribeirinhas em área alagável na Amazônia Central. Nas várzeas da Amazônia Central a diversidade de espécies de arvores é maior do que se esperava. Na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá mais de 400 espécies de árvores foram identificadas nas várzeas, das quais poucas ocorrem também em florestas de terra firme. Também parece acontecer uma separação genética entre espécies de árvores que ocorrem na várzea e na terra firme. Experimentos com sementes e plântulas (planta ainda pequena) da mesma espécie habitando esses dois ambientes mostraram diferenças fisiológicas consideráveis com respeito à tolerância à inundação. À grande diversidade de espécies correspondem variados tipos de estratégias para sobreviver às inundações periódicas. As folhas de plantas submersas na água se mantêm intactas por vários meses. Podem sobreviver utilizando as reservas adicionais de amido, usadas como recurso energético para os processos fisiológicos durante a submersão. As raízes das plantas alagadas também estão adaptadas, pois as condições de falta de oxigênio nos solos alagados não afetam seriamente a sua absorção de água. Para os principais grupos de animais estudados, peixes e invertebrados aquáticos, o pulso de inundação é fundamental, na composição, distribuição e abundância das espécies, sendo evidenciadas diferenças entre os períodos de cheia e seca. Por exemplo, a população de zooplâncton (animais aquáticos de pequenos a microscópicos) tem maior abundância relativa e riqueza na época de enchente do que na seca e 11 espécies de peixes que ingerem esses animais provavelmente contribuem para a regulação de suas populações. A dieta dos peixes é abundante e diversificada na cheia e reduzida na seca. A análise da composição isotópica do carbono (isto é, de certos tipos de átomos) dos tecidos de alguns peixes destaca a importância das chamadas plantas C3 (neste caso, carbono dos frutos e sementes das árvores da floresta alagada) que constituem as fontes de carbono majoritárias para esses peixes em ambos os períodos. O reflorestamento das margens de lagos, em áreas alagáveis degradadas, com espécies de crescimento rápido e ampla produção de frutos, pode ser uma ferramenta importante para programas de manejo sustentável dos recursos naturais da várzea. Como os demais componentes da biota (o conjunto dos seres vivos), as populações humanas locais precisam adotar estratégias de adaptação em relação às mudanças ocorridas no ambiente. No caso da Ilha da Marchantaria as principais estratégias estão em conformidade com as posições dos lotes ocupados pelos ribeirinhos em relação ao nível da água do rio. Nas porções da ilha mais elevadas e de terrenos mais estáveis as famílias ocupam permanentemente os seus lotes durante todo o período de inundação. Nas partes intermediárias, as famílias, embora mantenham residência fixa, são forçadas a saírem dos seus lotes quando a água atinge nível superior ao assoalho das casas. E nas mais baixas os ocupantes não fixam residência na ilha, ocupando os lotes somente durante o pico da seca para cultivar hortaliças.
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Em função da abordagem multidisciplinar do projeto, uma grande variedade de métodos foi empregada. Medidas fisiológicas foram realizadas em torres construídas em volta de árvores de altura mediana na ilha da Marchantaria. Foram selecionadas espécies de várzea com abundância representativa, com status taxonômico (a taxonomia é a ciência das classificações) variável e adaptações à inundação diferentes. Estudos sobre diversidade de espécies, estrutura da comunidade e estabelecimento de plântulas foram realizados também na RDS Mamirauá. Avaliações de condições de estresse em plantas individuais foram tomadas em folhas em contato direto com o ar e também naquelas sob a água, por meio da técnica de medidas de fluorescência da clorofila (PAM). O método de Granier foi usado para medir o fluxo de seiva no xilema (isto é, na lenha das plantas). As análises isotópicas dos tecidos de peixes foram realizadas no Laboratório de Ecologia Isotópica da Universidade de São Paulo. Os trabalhos de campo foram acompanhados também por experimentos na vegetação em Manaus. Os processos migratórios dos moradores da Ilha da Marchantaria foram identificados por meio de entrevistas semi-estruturadas com lideranças comunitárias e com uma amostra de famílias das comunidades.
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Os principais beneficiários da pesquisa são as populações locais e a comunidade científica, além de empresas que elaboram relatórios de impacto ambiental. Finalmente, o poder público também pode valer-se da pesquisa para normatizar o uso das terras alagáveis. Os grandes sistemas de rios das regiões tropicais da América do Sul são constituídos por extensas áreas alagáveis. A alta pluviosidade (índice de chuvas), característica destas regiões, favorece uma densa rede de drenagem que, associada a grandes extensões de terras baixas, é causa de inundações periódicas nas margens de rios e igarapés (riachos). Nos rios Solimões-Amazonas e seus afluentes o pulso (isto é, a periodicidade) de inundação é monomodal (ou seja, de um único tipo, ou modo): a flutuação do nível da água é lenta e mostra um ciclo anual previsível de períodos de cheia e seca (época de nível da água mais baixo). A amplitude (ou seja, a diferença do nível de um rio na seca e na cheia) média é alta, mas pode mudar ao longo do curso de um rio. Nas proximidades de Manaus essa amplitude é cerca de 10 m (ou seja, áreas que no período da seca estão emersas, durante a cheia chegam a estar a 10 metros de profundidade). As implicações decorrentes da regularidade desse padrão de inundação são de extrema importância ecológica uma vez que determinam no ambiente a existência de uma fase aquática e uma terrestre. Plantas e animais que vivem nesses ambientes precisaram desenvolver estratégias de sobrevivência para se adaptarem a mudanças tão drásticas. Essa pesquisa, realizada por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e Universidade Federal da Amazônia (UFAM), parte da hipótese de que, nas áreas inundáveis, a força determinante do ambiente, para os seres vivos, é o pulso de inundação (também chamado pulso hidrológico). Estes seres reagem à sazonalidade (isto é, repetição do fenômeno a cada estação de chuvas e de seca) desta força, através de vários tipos de adaptações morfológicas, anatômicas, fisiológicas, etológicas (comportamentais) constituindo comunidades específicas. O principal objetivo da pesquisa é fornecer conhecimentos consolidados sobre o funcionamento dos ecossistemas nas áreas alagáveis, em ambientes naturais ou perturbados pela ação humana, como também naqueles manejados (através de técnicas de exploração e desenvolvimento sustentáveis). Neste contexto foi investigada no projeto a influência do ciclo de inundação nos principais componentes da vegetação, da fauna (peixes, invertebrados) e entre as populações ribeirinhas em área alagável na Amazônia Central. Nas várzeas da Amazônia Central a diversidade de espécies de arvores é maior do que se esperava. Na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá mais de 400 espécies de árvores foram identificadas nas várzeas, das quais poucas ocorrem também em florestas de terra firme. Também parece acontecer uma separação genética entre espécies de árvores que ocorrem na várzea e na terra firme. Experimentos com sementes e plântulas (planta ainda pequena) da mesma espécie habitando esses dois ambientes mostraram diferenças fisiológicas consideráveis com respeito à tolerância à inundação. À grande diversidade de espécies correspondem variados tipos de estratégias para sobreviver às inundações periódicas. As folhas de plantas submersas na água se mantêm intactas por vários meses. Podem sobreviver utilizando as reservas adicionais de amido, usadas como recurso energético para os processos fisiológicos durante a submersão. As raízes das plantas alagadas também estão adaptadas, pois as condições de falta de oxigênio nos solos alagados não afetam seriamente a sua absorção de água. Para os principais grupos de animais estudados, peixes e invertebrados aquáticos, o pulso de inundação é fundamental, na composição, distribuição e abundância das espécies, sendo evidenciadas diferenças entre os períodos de cheia e seca. Por exemplo, a população de zooplâncton (animais aquáticos de pequenos a microscópicos) tem maior abundância relativa e riqueza na época de enchente do que na seca e 11 espécies de peixes que ingerem esses animais provavelmente contribuem para a regulação de suas populações. A dieta dos peixes é abundante e diversificada na cheia e reduzida na seca. A análise da composição isotópica do carbono (isto é, de certos tipos de átomos) dos tecidos de alguns peixes destaca a importância das chamadas plantas C3 (neste caso, carbono dos frutos e sementes das árvores da floresta alagada) que constituem as fontes de carbono majoritárias para esses peixes em ambos os períodos. O reflorestamento das margens de lagos, em áreas alagáveis degradadas, com espécies de crescimento rápido e ampla produção de frutos, pode ser uma ferramenta importante para programas de manejo sustentável dos recursos naturais da várzea. Como os demais componentes da biota (o conjunto dos seres vivos), as populações humanas locais precisam adotar estratégias de adaptação em relação às mudanças ocorridas no ambiente. No caso da Ilha da Marchantaria as principais estratégias estão em conformidade com as posições dos lotes ocupados pelos ribeirinhos em relação ao nível da água do rio. Nas porções da ilha mais elevadas e de terrenos mais estáveis as famílias ocupam permanentemente os seus lotes durante todo o período de inundação. Nas partes intermediárias, as famílias, embora mantenham residência fixa, são forçadas a saírem dos seus lotes quando a água atinge nível superior ao assoalho das casas. E nas mais baixas os ocupantes não fixam residência na ilha, ocupando os lotes somente durante o pico da seca para cultivar hortaliças. 00121_1.jpg 00121_2.jpg 00121_3.jpg 00121_4.jpg Em função da abordagem multidisciplinar do projeto, uma grande variedade de métodos foi empregada. Medidas fisiológicas foram realizadas em torres construídas em volta de árvores de altura mediana na ilha da Marchantaria. Foram selecionadas espécies de várzea com abundância representativa, com status taxonômico (a taxonomia é a ciência das classificações) variável e adaptações à inundação diferentes. Estudos sobre diversidade de espécies, estrutura da comunidade e estabelecimento de plântulas foram realizados também na RDS Mamirauá. Avaliações de condições de estresse em plantas individuais foram tomadas em folhas em contato direto com o ar e também naquelas sob a água, por meio da técnica de medidas de fluorescência da clorofila (PAM). O método de Granier foi usado para medir o fluxo de seiva no xilema (isto é, na lenha das plantas). As análises isotópicas dos tecidos de peixes foram realizadas no Laboratório de Ecologia Isotópica da Universidade de São Paulo. Os trabalhos de campo foram acompanhados também por experimentos na vegetação em Manaus. Os processos migratórios dos moradores da Ilha da Marchantaria foram identificados por meio de entrevistas semi-estruturadas com lideranças comunitárias e com uma amostra de famílias das comunidades. Dinâmica das interações bioecológicas e pulso de inundação em áreas alagáveis. A alta pluviosidade (índice de chuvas), característica destas regiões, favorece uma densa rede de drenagem que, associada a grandes extensões de terras baixas, é causa de inundações periódicas nas margens de rios e igarapés (riachos). 2003-06-12 Ciências Biológicas Em função da abordagem multidisciplinar do projeto, uma grande variedade de métodos foi empregada. 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