Geógrafos estudam como a expansão do plantio de soja altera a organização do território do cerrado
Autor principal: | |
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Publicado em: |
2003
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Os cientista buscam aprofundar o exame do eixo da BR-163 (MT), numa área onde as mutações na fronteira de expansão da soja se intensificam com a possibilidade de escoamento da produção pelo porto fluvial de Santarém (PA). |
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Conforme a proposta apresentada, esta pesquisa permitirá:
1.caracterizar os sistemas territoriais de produção e os processos de expansão da soja, identificando o papel exercido pela fronteira corredor (isto é, a área em expansão);
2.analisar a capacidade de expansão competitiva no interior de cada subsistema, avaliando e sistematizando as repercussões de ordem ambiental, econômica, política, social e espacial;
3.avaliar os efeitos locais e regionais das estratégias públicas e privadas, que envolvem a produção e expansão da commodity soja, no contexto da economia globalizada; e
4.analisar a criação de infra-estruturas (necessárias ao agro-negócio, como estradas vicinais, sistemas de irrigação, etc.) e seus efeitos no desenvolvimento local e regional, na criação de cidades e na integração dos núcleos urbanos já existentes. Atividades agro-econômicas de grande escala, como a soja, implantadas com amplos recursos tecnológicos, têm repercussões importantes na organização do território, com profundas modificações no espaço urbano, nos ambientes naturais e no mundo do trabalho. A recente expansão da fronteira agrícola da soja e seus efeitos espaciais na área do corredor de exportação compreendido pelo eixo da estrada BR-163, entre Cuiabá (MT) e Santarém (PA), oferece campo para um estudo aprofundado destas modificações. Pesquisadores do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro já tinham realizado estudos desse teor na área consolidada de plantio de soja em Mato Grosso, centrada na Grande Rondonópolis, bem como na faixa rodoviária do chamado Corredor Noroeste (Madeira-Amazonas). No presente estudo, o mesmo grupo de pesquisadores propõe aprofundar o exame do eixo da BR-163 (MT), numa área onde as mutações na fronteira de expansão da soja se intensificam com a possibilidade de escoamento da produção pelo porto fluvial de Santarém (PA). 00186_1.jpg 00186_2.jpg 00186_3.jpg 00186_4.jpg 00186_5.jpg Na medida em que a commodity soja (isto é, o produto soja encarado do ponto de vista de seu valor de mercado, como item de negociação em bolsas de mercadorias) se insere na economia em escala global, a dinâmica de sua espacialização (isto é, as mudanças na sua ocupação territorial) passa a ser diretamente ligada aos processos da economia internacional, criando um elo entre um fenômeno local e uma causa global. Para entender como se dá esse processo os pesquisadores partem dos pressupostos de que cada corredor apresenta graus diferenciados de capacidade de integrar, na teia regional, as diferentes áreas produtoras, e de que os lugares apresentam diferentes condições para alcançar, seja o crescimento horizontal, através do processo direto de produção de soja, ou o vertical, por meio dos processos de circulação, convertendo-se o espaço, portanto, numa forma de regulação. Por isso, na pesquisa, será averiguado de que modo, em que condições e com que efeitos territoriais a área de influência do corredor de exportação Cuiabá-Santarém está sendo adaptada às necessidades de inserção do país no atual processo de globalização. Também será investigado como este processo influencia na estruturação da rede urbana, como envolve os recursos físicos e humanos e em que medida modifica a vida dos municípios. Em termos do recorte de área (isto é, do foco de pesquisa) será realizado, num primeiro momento, um estudo da área consolidada no eixo da BR 163, representada pelos municípios de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso, localizados entre Cuiabá e Sinop (MT). A seguir, será efetuada uma análise das áreas em expansão do corredor, constituídas pelos municípios de Sinop, Vera, Cláudia, Feliz Natal, Santa Carmem, Nova Ubiratã e União do Sul (MT). |
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Universidade Federal do Rio de Janeiro |
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2003 |
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236882024-10-01T19:00:31Z1[CeS] Textos de divulgação Geógrafos estudam como a expansão do plantio de soja altera a organização do território do cerrado Júlia Adão Bernardes Brasil Solo Economia Cerrado Biotecnologia Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Universidade Federal do Rio de Janeiro 2003-12-18 347.png vignette : https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/d4a6d439040479c741cb868afd9bf6e76d38ff3a.jpg Conforme a proposta apresentada, esta pesquisa permitirá: 1.caracterizar os sistemas territoriais de produção e os processos de expansão da soja, identificando o papel exercido pela fronteira corredor (isto é, a área em expansão); 2.analisar a capacidade de expansão competitiva no interior de cada subsistema, avaliando e sistematizando as repercussões de ordem ambiental, econômica, política, social e espacial; 3.avaliar os efeitos locais e regionais das estratégias públicas e privadas, que envolvem a produção e expansão da commodity soja, no contexto da economia globalizada; e 4.analisar a criação de infra-estruturas (necessárias ao agro-negócio, como estradas vicinais, sistemas de irrigação, etc.) e seus efeitos no desenvolvimento local e regional, na criação de cidades e na integração dos núcleos urbanos já existentes. Atividades agro-econômicas de grande escala, como a soja, implantadas com amplos recursos tecnológicos, têm repercussões importantes na organização do território, com profundas modificações no espaço urbano, nos ambientes naturais e no mundo do trabalho. A recente expansão da fronteira agrícola da soja e seus efeitos espaciais na área do corredor de exportação compreendido pelo eixo da estrada BR-163, entre Cuiabá (MT) e Santarém (PA), oferece campo para um estudo aprofundado destas modificações. Pesquisadores do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro já tinham realizado estudos desse teor na área consolidada de plantio de soja em Mato Grosso, centrada na Grande Rondonópolis, bem como na faixa rodoviária do chamado Corredor Noroeste (Madeira-Amazonas). No presente estudo, o mesmo grupo de pesquisadores propõe aprofundar o exame do eixo da BR-163 (MT), numa área onde as mutações na fronteira de expansão da soja se intensificam com a possibilidade de escoamento da produção pelo porto fluvial de Santarém (PA). 00186_1.jpg 00186_2.jpg 00186_3.jpg 00186_4.jpg 00186_5.jpg Na medida em que a commodity soja (isto é, o produto soja encarado do ponto de vista de seu valor de mercado, como item de negociação em bolsas de mercadorias) se insere na economia em escala global, a dinâmica de sua espacialização (isto é, as mudanças na sua ocupação territorial) passa a ser diretamente ligada aos processos da economia internacional, criando um elo entre um fenômeno local e uma causa global. Para entender como se dá esse processo os pesquisadores partem dos pressupostos de que cada corredor apresenta graus diferenciados de capacidade de integrar, na teia regional, as diferentes áreas produtoras, e de que os lugares apresentam diferentes condições para alcançar, seja o crescimento horizontal, através do processo direto de produção de soja, ou o vertical, por meio dos processos de circulação, convertendo-se o espaço, portanto, numa forma de regulação. Por isso, na pesquisa, será averiguado de que modo, em que condições e com que efeitos territoriais a área de influência do corredor de exportação Cuiabá-Santarém está sendo adaptada às necessidades de inserção do país no atual processo de globalização. Também será investigado como este processo influencia na estruturação da rede urbana, como envolve os recursos físicos e humanos e em que medida modifica a vida dos municípios. Em termos do recorte de área (isto é, do foco de pesquisa) será realizado, num primeiro momento, um estudo da área consolidada no eixo da BR 163, representada pelos municípios de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso, localizados entre Cuiabá e Sinop (MT). A seguir, será efetuada uma análise das áreas em expansão do corredor, constituídas pelos municípios de Sinop, Vera, Cláudia, Feliz Natal, Santa Carmem, Nova Ubiratã e União do Sul (MT). Fronteiras em mutação no mundo da soja: logística e biotecnologia Os cientista buscam aprofundar o exame do eixo da BR-163 (MT), numa área onde as mutações na fronteira de expansão da soja se intensificam com a possibilidade de escoamento da produção pelo porto fluvial de Santarém (PA). 2003-12-18 Ciências Humanas Na medida em que a commodity soja (isto é, o produto soja encarado do ponto de vista de seu valor de mercado, como item de negociação em bolsas de mercadorias) se insere na economia em escala global, a dinâmica de sua espacialização (isto é, as mudanças na sua ocupação territorial) passa a ser diretamente ligada aos processos da economia internacional, criando um elo entre um fenômeno local e uma causa global. Para entender como se dá esse processo os pesquisadores partem dos pressupostos de que cada corredor apresenta graus diferenciados de capacidade de integrar, na teia regional, as diferentes áreas produtoras, e de que os lugares apresentam diferentes condições para alcançar, seja o crescimento horizontal, através do processo direto de produção de soja, ou o vertical, por meio dos processos de circulação, convertendo-se o espaço, portanto, numa forma de regulação. Por isso, na pesquisa, será averiguado de que modo, em que condições e com que efeitos territoriais a área de influência do corredor de exportação Cuiabá-Santarém está sendo adaptada às necessidades de inserção do país no atual processo de globalização. Também será investigado como este processo influencia na estruturação da rede urbana, como envolve os recursos físicos e humanos e em que medida modifica a vida dos municípios. Em termos do recorte de área (isto é, do foco de pesquisa) será realizado, num primeiro momento, um estudo da área consolidada no eixo da BR 163, representada pelos municípios de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Sorriso, localizados entre Cuiabá e Sinop (MT). A seguir, será efetuada uma análise das áreas em expansão do corredor, constituídas pelos municípios de Sinop, Vera, Cláudia, Feliz Natal, Santa Carmem, Nova Ubiratã e União do Sul (MT). https://repositorio.canalciencia.ibict.br/api/items/23688 https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/d4a6d439040479c741cb868afd9bf6e76d38ff3a.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/8262c0ccbb7fbd2efb4b86a8e8acd0a12bd8ee1f.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/557ebf4be3e0fc4aea9cdb8b3c25ba7c0a5cd2e1.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/ba1a512180c4f4ebfe580cecaec4ea52bda5964a.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/94f93b3be220d147a25fac210baaaeaefafbb386.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/6ddbcb31fa4a1832420d25de98fb12f11bd0eda2.png |