Heloísa Alberto Torres

Heloísa Alberto Torres foi uma mulher à frente do seu tempo, dedicou-se à ciência e à cultura dos povos indígenas brasileiros, deixando um legado às ciências sociais. Nasceu em 17 de setembro de 1895, na cidade do Rio de Janeiro. Filha do político e pensador nacionalista fluminense Alberto Torres e...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Formato: Online
Publicado em: 2021
Acesso em linha:https://canalciencia.ibict.br/historia-das-ciencias/cientista?item_id=22904
id 22904
omeka_modified 2024-01-30T16:30:53Z
record_format oai
collection Galeria de Notáveis Cientistas Brasileiros
collection_id 9
format Online
title Heloísa Alberto Torres
spellingShingle Heloísa Alberto Torres
title_short Heloísa Alberto Torres
title_full Heloísa Alberto Torres
title_fullStr Heloísa Alberto Torres
title_full_unstemmed Heloísa Alberto Torres
title_sort heloísa alberto torres
description Heloísa Alberto Torres foi uma mulher à frente do seu tempo, dedicou-se à ciência e à cultura dos povos indígenas brasileiros, deixando um legado às ciências sociais. Nasceu em 17 de setembro de 1895, na cidade do Rio de Janeiro. Filha do político e pensador nacionalista fluminense Alberto Torres e Maria José Xavier da Silveira, tinha dois irmãos, Maria e Alberto. Após estudar por vários anos na Inglaterra, Heloísa passou um período em Petrópolis, pois o pai dela era presidente do Estado do Rio de Janeiro. Desse modo, foi aluna interna do Colégio Notre-Dame de Sion, onde adquiriu diversos conhecimentos humanísticos e linguísticos, sendo fluente em inglês e francês. O pai de Heloísa possuía uma das raras bibliotecas que continha obras de antropologia, o que despertou nela o interesse por essa área de conhecimento. Aos 22 anos de idade, e com o falecimento do pai, Heloísa decidiu se dedicar à antropologia, porque ficaria encarregada da parte referente à antropologia, sociologia e ética da biblioteca, tarefa que impulsionaria, na jovem estudante, o apreço pelas ciências do homem. Em 1918, Heloísa inicia a vida acadêmica, ao ingressar no Museu Nacional, como auxiliar de Roquette Pinto. Em 1919, ela e a irmã, Maria Alberto Torres, juntamente com outras três colegas do Colégio Sion, solicitam que Roquette Pinto ministre um curso de ciências Naturais para elas, com isso dar-se-á início às atividades práticas de Heloísa no Museu. Em 1922, Heloísa iniciou o treinamento em técnicas antropométricas tomando parte como auxiliar na pesquisa sobre Tipos Antropológicos do Brasil, aprimorando e ampliando seu conhecimento antropológico na instituição. Prestou concurso, em 1925, para professora substituta da Divisão de Antropologia e Etnografia, cujo chefe era Roquette Pinto, com isso, tornou-se a primeira mulher a ingressar como professora da Divisão de Antropologia e uma das primeiras mulheres funcionárias do conceituado museu, fato este que proporcionou-lhe a estender a formação também arqueologia e etnografia. Durante a década de 1930, houve separação das áreas de antropologia e de etnografia, contudo Heloísa já era considerada pelos seus pares, uma das especialistas brasileiras em etnografia marajoara, assim, foi promovida ao cargo de professora chefe da referida seção. Este fato, deflagra nela, também, o potencial administrativo e devido ao afastamento de Roquette Pinto do museu, assume como vice-diretora no período de 1935 a 1937. No ano seguinte, em 1938, Heloísa Alberto Torres tornou-se a primeira mulher a ser diretora do Museu Nacional, cargo que exerceria até 1955. No período em que esteve à frente do Museu Nacional, implementou uma série de atividades voltadas à institucionalização da antropologia a começar pela criação da carreira de antropólogo, à qual atribuiu um caráter eminente prático, voltado à pesquisa de campo e à coleta de objetos de cultura material, principalmente na área indígena. Durante a sua gestão, Heloísa esforçou-se para manter e renovar os quadros técnicos voltados à pesquisa em antropologia, geologia, paleontologia, botânica e zoologia da instituição. Incentivou o intercâmbio entre pesquisadores estrangeiros e tornou o Museu Nacional um polo de pesquisa para muitos cientistas de renome, tais como: Ralph Linton, Alfred Métraux, Paul Rivet, Claude Lévi-Strauss, Charles Wagley e Ruth Landes. Criou e executou um programa institucional, voltado para o treinamento de jovens pesquisadores em suas respectivas áreas. Durante o período de 1934 a 1939, Heloísa atuou no Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas no Brasil, foi responsável por um incremento significativo das coleções etnográficas do Museu Nacional, permitindo-lhe negociar o envio para a instituição de peças recolhidas durante as expedições. Episódios ligados a estas negociações aparecem na correspondência com diversos pesquisadores, entre os quais Curt Nimuendaju, responsável pela coleta de peças que se tornaram parte central do acervo do Museu Nacional e de importantes museus da Europa e dos Estados Unidos. Heloísa também tornou-se membro da Sociedade de Amigos de Alberto Torres, Sociedade Botânica do Brasil, Sociedade de Amigos de Alexandre Rodrigues Ferreira, e sócia do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Sua participação nestas agências perpassaria o período em que assumiu a direção do Museu Nacional. No que diz respeito à história dos órgãos tutelares no Brasil, Heloísa Alberto Torres teve participação de destaque no Conselho Nacional de Proteção ao Índio - CNPI desde sua fundação, em 1939, tornando-se sua diretora entre 1955 e 1967, em substituição ao Marechal Rondon. Heloisa Alberto Torres, também esteve ligada à história e à concepção da Associação Brasileira de Antropologia - ABA, tendo sido ideia dela , em 1943, a realização do primeiro Congresso Brasileiro de Antropologia, de cuja organização participou ao lado de nomes como: Roquette Pinto, Luiz de Castro Faria, Pedro Estevam de Lima e Tarcísio Torres Messias. Foi neste Congresso, realizado em 1953, que surgiu a proposta de criação da ABA, efetivada em 1955. Em 23 de fevereiro de 1977, aos 81 anos, Heloísa Alberto Torres faleceu, vítima de insuficiência cardíaca. Como legado, Heloisa Alberto Torres extrapolou em muito o âmbito do Museu Nacional, tendo-lhe cabido um papel de relevo na constituição mais ampla do campo cultural e científico brasileiro, fornecendo diversos elementos sobre as ligações entre campo intelectual e campo político no Brasil, e por possibilitar a identificação de boa parte da extensa rede de relações em que esteve inserida ao longo de mais de três décadas de vida pública. Podemos citar como exemplo atitudes que extrapolaram os muros da antropologia e do Museu Nacional, quais sejam: o envolvimento de Heloisa Alberto Torres na criação e gestão do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, bem como as ações voltadas para a criação do Instituto Internacional da Hiléia Amazônica - IIHA, com o patrocínio da UNESCO. Os registros referentes à trajetória de Heloisa Alberto Torres, bem como a documentação encontram-se na Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, localizada em Itaboraí-, Rio de Janeiro, uma casa típica do século XVIII, propriedade da família, que foi deixada por Heloísa como legado à sua irmã, e com a morte de Maria Alberto, passou para as mãos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
abstract Conhecida como a defensora dos indígenas, intelectual respeitada internacionalmente pelo estudo de cerâmicas marajoaras. Foi Presidente do Conselho Nacional de Proteção ao Índio e a primeira mulher a ser diretora do Museu Nacional.
publishDate 2021
publishDateFull 2021-11-05
url https://canalciencia.ibict.br/historia-das-ciencias/cientista?item_id=22904
identifier https://repositorio.canalciencia.ibict.br/api/items/22904
https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/da3d4ec6242117c81cc676e21a0f971187a8dcca.jpg
https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/98a6574549d62adf67cc180636ddba53f4dd6baa.jpg
https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/e1d7f2b430ee94d70c3bc0139dae0a9e6414aa96.jpg
https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/7405507dfc2cb158c3bb14d6b375bd7f411e6cc7.jpg
thumbnail https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/da3d4ec6242117c81cc676e21a0f971187a8dcca.jpg
area Ciências Sociais Aplicadas
first_indexed 2023-09-19T12:18:41Z
last_indexed 2024-01-31T18:41:48Z
_version_ 1802117159436943360
spelling 229042024-01-30T16:30:53Z9Galeria de Notáveis Cientistas Brasileiros Heloísa Alberto Torres Heloísa Alberto Torres foi uma mulher à frente do seu tempo, dedicou-se à ciência e à cultura dos povos indígenas brasileiros, deixando um legado às ciências sociais. Nasceu em 17 de setembro de 1895, na cidade do Rio de Janeiro. Filha do político e pensador nacionalista fluminense Alberto Torres e Maria José Xavier da Silveira, tinha dois irmãos, Maria e Alberto. Após estudar por vários anos na Inglaterra, Heloísa passou um período em Petrópolis, pois o pai dela era presidente do Estado do Rio de Janeiro. Desse modo, foi aluna interna do Colégio Notre-Dame de Sion, onde adquiriu diversos conhecimentos humanísticos e linguísticos, sendo fluente em inglês e francês. O pai de Heloísa possuía uma das raras bibliotecas que continha obras de antropologia, o que despertou nela o interesse por essa área de conhecimento. Aos 22 anos de idade, e com o falecimento do pai, Heloísa decidiu se dedicar à antropologia, porque ficaria encarregada da parte referente à antropologia, sociologia e ética da biblioteca, tarefa que impulsionaria, na jovem estudante, o apreço pelas ciências do homem. Em 1918, Heloísa inicia a vida acadêmica, ao ingressar no Museu Nacional, como auxiliar de Roquette Pinto. Em 1919, ela e a irmã, Maria Alberto Torres, juntamente com outras três colegas do Colégio Sion, solicitam que Roquette Pinto ministre um curso de ciências Naturais para elas, com isso dar-se-á início às atividades práticas de Heloísa no Museu. Em 1922, Heloísa iniciou o treinamento em técnicas antropométricas tomando parte como auxiliar na pesquisa sobre Tipos Antropológicos do Brasil, aprimorando e ampliando seu conhecimento antropológico na instituição. Prestou concurso, em 1925, para professora substituta da Divisão de Antropologia e Etnografia, cujo chefe era Roquette Pinto, com isso, tornou-se a primeira mulher a ingressar como professora da Divisão de Antropologia e uma das primeiras mulheres funcionárias do conceituado museu, fato este que proporcionou-lhe a estender a formação também arqueologia e etnografia. Durante a década de 1930, houve separação das áreas de antropologia e de etnografia, contudo Heloísa já era considerada pelos seus pares, uma das especialistas brasileiras em etnografia marajoara, assim, foi promovida ao cargo de professora chefe da referida seção. Este fato, deflagra nela, também, o potencial administrativo e devido ao afastamento de Roquette Pinto do museu, assume como vice-diretora no período de 1935 a 1937. No ano seguinte, em 1938, Heloísa Alberto Torres tornou-se a primeira mulher a ser diretora do Museu Nacional, cargo que exerceria até 1955. No período em que esteve à frente do Museu Nacional, implementou uma série de atividades voltadas à institucionalização da antropologia a começar pela criação da carreira de antropólogo, à qual atribuiu um caráter eminente prático, voltado à pesquisa de campo e à coleta de objetos de cultura material, principalmente na área indígena. Durante a sua gestão, Heloísa esforçou-se para manter e renovar os quadros técnicos voltados à pesquisa em antropologia, geologia, paleontologia, botânica e zoologia da instituição. Incentivou o intercâmbio entre pesquisadores estrangeiros e tornou o Museu Nacional um polo de pesquisa para muitos cientistas de renome, tais como: Ralph Linton, Alfred Métraux, Paul Rivet, Claude Lévi-Strauss, Charles Wagley e Ruth Landes. Criou e executou um programa institucional, voltado para o treinamento de jovens pesquisadores em suas respectivas áreas. Durante o período de 1934 a 1939, Heloísa atuou no Conselho de Fiscalização das Expedições Artísticas e Científicas no Brasil, foi responsável por um incremento significativo das coleções etnográficas do Museu Nacional, permitindo-lhe negociar o envio para a instituição de peças recolhidas durante as expedições. Episódios ligados a estas negociações aparecem na correspondência com diversos pesquisadores, entre os quais Curt Nimuendaju, responsável pela coleta de peças que se tornaram parte central do acervo do Museu Nacional e de importantes museus da Europa e dos Estados Unidos. Heloísa também tornou-se membro da Sociedade de Amigos de Alberto Torres, Sociedade Botânica do Brasil, Sociedade de Amigos de Alexandre Rodrigues Ferreira, e sócia do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Sua participação nestas agências perpassaria o período em que assumiu a direção do Museu Nacional. No que diz respeito à história dos órgãos tutelares no Brasil, Heloísa Alberto Torres teve participação de destaque no Conselho Nacional de Proteção ao Índio - CNPI desde sua fundação, em 1939, tornando-se sua diretora entre 1955 e 1967, em substituição ao Marechal Rondon. Heloisa Alberto Torres, também esteve ligada à história e à concepção da Associação Brasileira de Antropologia - ABA, tendo sido ideia dela , em 1943, a realização do primeiro Congresso Brasileiro de Antropologia, de cuja organização participou ao lado de nomes como: Roquette Pinto, Luiz de Castro Faria, Pedro Estevam de Lima e Tarcísio Torres Messias. Foi neste Congresso, realizado em 1953, que surgiu a proposta de criação da ABA, efetivada em 1955. Em 23 de fevereiro de 1977, aos 81 anos, Heloísa Alberto Torres faleceu, vítima de insuficiência cardíaca. Como legado, Heloisa Alberto Torres extrapolou em muito o âmbito do Museu Nacional, tendo-lhe cabido um papel de relevo na constituição mais ampla do campo cultural e científico brasileiro, fornecendo diversos elementos sobre as ligações entre campo intelectual e campo político no Brasil, e por possibilitar a identificação de boa parte da extensa rede de relações em que esteve inserida ao longo de mais de três décadas de vida pública. Podemos citar como exemplo atitudes que extrapolaram os muros da antropologia e do Museu Nacional, quais sejam: o envolvimento de Heloisa Alberto Torres na criação e gestão do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, bem como as ações voltadas para a criação do Instituto Internacional da Hiléia Amazônica - IIHA, com o patrocínio da UNESCO. Os registros referentes à trajetória de Heloisa Alberto Torres, bem como a documentação encontram-se na Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, localizada em Itaboraí-, Rio de Janeiro, uma casa típica do século XVIII, propriedade da família, que foi deixada por Heloísa como legado à sua irmã, e com a morte de Maria Alberto, passou para as mãos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). 2021-11-05 Heloísa Alberto Torres_4.JPG vignette : https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/large/da3d4ec6242117c81cc676e21a0f971187a8dcca.jpg Conhecida como a defensora dos indígenas, intelectual respeitada internacionalmente pelo estudo de cerâmicas marajoaras. Foi Presidente do Conselho Nacional de Proteção ao Índio e a primeira mulher a ser diretora do Museu Nacional. 2021-11-05 Série Notáveis em Cordel: Heloísa Torres Corrêa, M. (1997). Dona Heloisa e a pesquisa de campo. Revista De Antropologia, 40(1), 11-54. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0034-77011997000100002>. Acesso em: 02 de novembro de 2021. DOMINGUES, Heloisa Maria Bertol. Heloisa Alberto Torres e o inquérito nacional sobre ciências naturais e antropológicas, 1946. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ciências humanas 5:3 (2010): 625 -43. Disponível em: < https://doi.org/10.1590/S1981-81222010000300005>. Acesso em: 02 de novembro de 2021. Ewbank, Cecilia de Oliveira. A parte que lhe cabe deste patrimônio: o projeto indigenista de Heloísa Alberto Torres para o Museu Nacional (1938-1955). Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2017. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/185389>. Acesso em: 02 de novembro de 2021. Faria, L. de C. (2018). Heloísa Alberto Torres (1895-1977). Anuário Antropológico, 2(1), 329–333. Disponível em <https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6052>. Acesso em: 02 de novembro 2021. HELOÍSA ALBERTO TORRES. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2021. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Helo%C3%ADsa_Alberto_Torres&oldid=61892003>. Acesso em: 02 de novembro 2021. HOFFMANN, Maria Barroso. Apresentação. In: MUSEU NACIONAL. Departamento de Antropologia. Coleção Heloísa Alberto Torres. Rio de Janeiro, [ca. 1998]. p. 1-31. Disponível em: <http://laced3.hospedagemdesites.ws/laced/arquivos/Cole%C3%A7%C3%A3o%20Helo%C3%ADsa%20Alberto%20Torres.pdf>. Acesso em: 03 de novembro de 2021. Sá Alberto, D. P. (2021). Viagens e Turismo: Emília Snethlage e Heloisa Alberto Torres as cientistas e viajantes da Amazônia do século XX. Cenário: Revista Interdisciplinar Em Turismo E Território, 9(1), 104–119. Disponível em: <https://doi.org/10.26512/revistacenario.v9i1.35032>. Acesso em: 02 de novembro de 2021. Silva, M. P. S. L. S. 16º Seminário Nacional de História da Ciência e da Tecnologia.Contribuições para estudos sobre Heloisa Alberto Torres: primeira diretora do Museu Nacional. 2018. (Seminário). Disponível em: <https://www.16snhct.sbhc.org.br/resources/anais/8/1545160453_ARQUIVO_ ArtigoMariadoPerpetuo-rev.pdf>. Acesso em: 02 de novembro de 2021. Ciências Sociais Aplicadas https://repositorio.canalciencia.ibict.br/api/items/22904 https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/da3d4ec6242117c81cc676e21a0f971187a8dcca.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/98a6574549d62adf67cc180636ddba53f4dd6baa.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/e1d7f2b430ee94d70c3bc0139dae0a9e6414aa96.jpg https://repositorio.canalciencia.ibict.br/files/original/7405507dfc2cb158c3bb14d6b375bd7f411e6cc7.jpg